Uma dupla acima de qualquer suspeita. O cabo da aeronáutica Yan Klinio e a bela Raíza da Silva Carvalho são acusados de sequestrar e torturar um homem no morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na zona norte. Eles são apontados como integrantes do "tribunal do tráfico". Veja vídeo
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O cabo da aeronáutica Yan Klinio, preso na última quinta-feira (28), gostava de exibir a farda militar nas redes sociais, mas, de acordo com a polícia, nas horas vagas, ele mudava de lado e se transformava em criminoso.
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De acordo com as investigações da DCOD (Delegacia de Combate às Drogas), Klinio atuava junto ao tráfico no morro do Juramento, em Vicente Carvalho, na zona norte do Rio, e repassava aos criminosos táticas militares
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Segundo o delegado Felipe Curi, Klinio era uma espécie de "faz tudo" do tráfico e auxiliava em diferentes atividades. Era ele quem ensinava como manusear armas e até dava conselhos aos criminosos
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A vítima que reconheceu Klinio como um de seus torturadores é ex-namorado de Raíza da Silva Carvalho, que também foi presa por fazer parte do "tribunal do tráfico"
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O homem foi levado para o alto da comunidade e agredido durante horas. Antes de ser liberado, ele ainda levou ainda um tiro na mão
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De acordo com as investigações, Raíza entregou o ex-namorado para o "tribunal do tráfico" após o término do relacionamento. O homem estava em um dos acessos da comunidade quando ela o identificou para os traficantes como informante da facção rival
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Ainda segundo as investigações, Raíza incentivou os traficantes a praticarem os atos de tortura
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Amigos de Raíza e Klinio se surpreenderam com a prisão da dupla. Os suspeitos receberam mensagens de apoio nas redes sociais
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Além da dupla, outros dois suspeitos foram indiciados pelos crimes de tortura e sequestro: Leandro Pereira Cabral, o Magrão, e Yago Reis de Carvalho, o Granada
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Henrique Sousa de Moraes, o Lerdão, de 23 anos, e Salomão Eloy Pinto, de 26, também são suspeitos de participar da sessão de tortura no Juramento permanecem foragidos
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A prisão dos quatro é um desdobramento da operação horkos, deflagrada no mês passado. A ação envolveu cerca de 300 policiais civis
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Durante a operação, que prendeu os chefes do tráfico no morro do Juramento, foram cumpridos, ao todo, 41 mandados de prisão