Manifestantes fizeram um protesto no centro do Rio pedindo a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) e "Diretas Já", eleições diretas para presidência. O protesto teve início na Candelária e caminhou até a Cinelândia, onde a multidão se aglomerou em frente à Câmara dos Vereadores. O ato teve início após Temer afirmar que não irá renunciar ao cargo. O presidente foi gravado por um dos donos da JBS, Joesley Batista, dando aval para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, conforme informou o jornal O Globo nesta quarta-feira (17). Leia Mais
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Muitas faixas e cartazes cobram eleições e fazem referências ao movimento de 1984, que também pedia eleições diretas para presidente e acelerou a queda da ditadura militar que havia começado em 1964. Até as 19h45, não havia informações de violência durante a manifestação. A Polícia Militar monitorava o protesto
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A polícia informou que estava monitorando o protesto. De acordo com o sargento Miranda, da Sala de Operações do 5° BPM (Centro), o capitão da unidade se dirigiu ao local, na altura da Cinelândia, para coibir um início de manifestação na localidade. Também informou que lojistas fecharam seus estabelecimentos, próximo à rua do Ouvidor, por conta do medo de um ato na localidade
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Manifestantes ocuparam a av. Rio Branco que foi interditada e trânsito ficou complicado na região. De acordo com o COR (Centro de Operações Rio), também foram interditadas as pistas central e lateral da av. Presidente Vargas, sentido Candelária, a partir da av. Passos, por onde é feito o desvio do trânsito. O trânsito ficou afetado nas seguintes av. Pres. Antônio Carlos; rua 1º de Março, ao longo da via; av. Passos; rua da Assembléia e outras vias da região do Centro. A operação do VLT chegou a ser suspensa temporariamente
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Manifestantes se concentraram ao redor da igreja da Candelária por volta das 16h30, após o pronunciamento oficial do presidente Michel Temer