Se você mora pela zona sul do Rio de Janeiro ou frequenta os
jardins do Mam (Museu de Arte Moderna do Rio) aos domingos já viu muita gente
andando por aí carregando um bambolê consigo. Essa brincadeira de criança
voltou com força total nas terras fluminenses. Além da dança, a queima de
calorias tem agradado muitas mulheres que já estão de olho no verão.
O R7 convidou a modelo e cantora Angela Bismarchi para
reviver essa brincadeira. Veja o vídeo
Rodrigo Teixeira / R7
Angela aprovou o bambolê e disse que é uma boa pedida para
qualquer rainha de bateria treinar a concentração, o ritmo e o equilíbrio.
—É ótimo treino
para rainha de bateria. Uma ótima alternativa pra quem quer fugir de
exercícios monótonos ou em lugares fechados. O bambolê ajuda a gente a arrasar na Sapucaí
Rodrigo Teixeira / R7
Ângela relembrou
os tempos de criança.
— Agora eu
entendo porque quando criança eu era bem magra. Fazia muito bambolê (risos)
Rodrigo Teixeira / R7
Toda quinta-feira é realizada uma oficina de bambolê na
praça São Salvador, em
Laranjeiras, na zona sul do Rio. O encontro acontece junto com o ensaio do bloco
da Terreirada Cearense.
— Queremos montar uma ala de bambolê para o bloco. Somos do
coletivo Bonde Órbita e regularmente realizamos até competições de bambolê
Rodrigo Teixeira / R7
O coletivo de Edilaine também realiza encontros mensais no
Mam (Museu de Arte Moderna do Rio).
— Um domingo por mês nós estamos nos jardins do MAM lá no Aterro
do Flamengo. A gente reúne praticantes e não-praticantes de bambolê
Rodrigo Teixeira / R7
Carina Villa Fun já pratica bambolê há quase dois anos e
convidou quem ainda tem medo de encarar um bambolê para experimentar a prática.
— Quando você supera o medo é só alegria. Ninguém tem que
ficar na vontade. Aqui é só chegar pegar seu bambolê e bambolear (risos)
Rodrigo Teixeira / R7
Segundo Edilaine Guerreiro o movimento do bambolê no Rio vem
ganhando força e atraindo mais adeptos a cada ano.
— Já estou no movimento bambolê uns três anos, mas agora ele
está cada vez mais forte e cada vez mais consolidado
Rodrigo Teixeira / R7
Edilaine fabrica seus próprios bambolês e vende muitas peças
que customiza ao gosto do cliente. Dependendo do tamanho e do material empregado, o custo do bambolê
pode variar de R$ 50 a
R$70.
— Eu compro os tubos em uma fábrica. Corto e monto nos
tamanhos que o cliente encomendar, após decorar a peça é vendida
Rodrigo Teixeira / R7
Edilaine utiliza um tubo de polietileno para fabricar seus
bambolês, fitas de cetim supercoloridas dão um toque especial em cada peça e compara o exercício a uma abdominal.
— Rodar o bambolê é um exercício aeróbico. Ao fazer o
bambolê, se você contrair o abdome, temos aí quase uma abdominal
Rodrigo Teixeira / R7
Anote aí os segredos para você dar show na hora de
bambolear:
1- Estar
disposto a aprender bambolear
2- Não
ter vergonha
3- Ter
um bambolê no tamanho certo para o seu biótipo corporal
4- Só para lembrar: bambolê é quase uma abdominal