-
Os oito candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro que participam do debate da Record na noite deste domingo (15) falaram ao R7 na chegada aos estúdios da Record Rio sobre a estratégia a ser adotada no debate e na última semana antes do primeiro turno, que acontece no próximo domingo (2).
Acompanhado de assessores, Alessandro Molon (Rede) foi o primeiro a chegar.
— A minha estratégia para o debate é mostrar ao carioca que tenho propostas concretas que podem mudar o destino da cidade. Convido o eleitor a assistir ao debate e a não permitir que o instituto de pesquisa escolha um candidato pra vocêRecord Rio
-
Já Jandira Feghali (PCdoB) falou que, na reta final de campanha, vai intensificar a campanha nas ruas.
— O mais importante é a curva e a nossa curva é de ascensão, é de crescimento, enquanto todos caem, o que vai definir é a intensificação da campanha na rua e a identificação do leitor com as nossas propostas. Eu sou a única mulher de fato na disputa. Isso por si só já é uma grande identidade com a maioria do eleitorado do Rio de JaneiroRecord Rio
-
Para Flávio Bolsonaro (PSC) o debate ajuda o eleitor a decidir o voto.
— Vou trazer a marca Bolsonaro e trazer a verdade. Não sou candidato para agradar e sim para trazer ideias. Acho que os debates vão ajudar o eleitor a se decidir nessa reta final. Os debates são de suma importância, milhões de pessoas assistindo. Espero que o eleitor tenha sabedoria para filtrar melhores proposta da cidade, sem se enganar pelo festival de mentiras que os candidatos estão se prestando a fazerRecord Rio
-
O candidato Marcelo Crivella (PRB) afirmou que os debates e entrevistas para grandes mídias vão ajudar o eleitor a definir o voto nessa reta final.
— A estratégia hoje é mostrar que meu partido está preparado para enfrentar os grandes desafios da cidade. Acho que os temas vão ficar concentrados nos problemas que mais afligem a população, como saúde, segurança, transporte e emprego, principalmente depois da Olimpíada.
Líder nas pesquisas, Crivella evitou fazer previsão para o segundo turno e brincou:
— Espero não ter segundo turno (risos). Se tiver, vou enfrentar aquele que o povo escolherRecord Rio
-
Marcelo Freixo (Psol) aposta que a crise financeira no Estado, comandado pelo PMDB, deve pesar na hora da escolha do candidato. Para ele, "a rua e os debates nas emissoras serão decisivos". Freixo também aposta que um comício na Lapa vai atrair eleitores e levá-lo ao segundo turno.
— Eu acho que está bem polarizado. Você tem o Crivella com uma vantagem difícil de tirar e a segunda vaga disputada mais diretamente por mim e pelo Pedro Paulo, ou seja, com o PMDB. Eu acho que há um desgaste do governo do PMDB estadual e isso vai ser decisivo para que a gente possa disputar. Há uma desigualdade muito grande no nosso tempo de TV, mas falta uma semana, ou seja, pouco tempo e eles não conseguiram tirar essa vantagem. Acho que agora é a hora de ocupar as ruas e garantir o segundo turnoRecord Rio
-
O candidato Pedro Paulo (PMDB) defendeu que sua candidatura reconhece os avanços dos últimos anos no Rio e traz novas ideias.
— Acredito que nesses últimos seis dias está ficando cada vez mais nítido para o eleitor quem vai para o segundo turno. As pesquisas apontam para uma disputa acirrada. O bispo Crivella no primeiro lugar e, no segundo lugar, uma disputa entre dois campos: uma candidatura mais radical, anárquico, como é a candidatura da Jandira e do Freixo; e outro campo que é dá continuidade com uma visão ainda de avanços para a cidade, que é a minha candidaturaRecord Rio
-
Carlos Osório (PMDB) aposta no debate para que o eleitor confronte as propostas dos candidatos.
— A reta final começa hoje. Estou muito animado por apresentar as minhas propostas no debate. Acho que o eleitor vai ser muito criterioso na sua decisão. A eleição do Rio é a mais atrasada do Brasil, por conta da Olimpíada e da Paralimpíada. Agora, no debate da Record, que o eleitor está prestando a atenção. Acho que também é uma missão nossa mostrar a real situação do rio, já que a cidade não é essa ilha da fantasia que faz crer a atual gestão. Não sou político profissional, tenho desejo de servir, conheço toda a cidade administrativamente. Estou pronto para levar esse grande desafio da cidade adianteRecord Rio
-
O candidato Índio da Costa (PSD) acredita que o carioca vai procurar conhecer melhor o perfil dos candidatos nesta reta final.
— Acho que nesse momento falar sobre Saúde, Educação não é o mais relevante. Isso já está sendo falado há 40 dias na televisão. Agora é entender quem é quem, quem respeita a mulher, quem acha que violência doméstica é apenas um problema de casal, quem de fato tem história para assumir a Prefeitura do Rio, e não é um fantoche de ninguémRecord Rio