Os funcionários do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) decidiram entrar em greve nesta quinta-feira (30), após um protesto no bairro do Caju, na zona portuária do Rio.
Segundo os profissionais, o objetivo da paralisação é reivindicar o pagamento de salários atrasados.
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Os atrasos tiveram início após a suspensão de repasses do governo estadual à Organização Social gestora do serviço devido a um auditoria no contrato firmado por suspeita de sobrepreço.
No entanto, a empresa Ozz Saúde afirmou que o governo estadual não realizou o pagamento de R$ 11 milhões determinado pela 3ª Vara Trabalhista para quitar a folha salarial dos funcionários.
No último dia 22, a Secretaria Estadual de Saúde havia confirmado que depositaria em juízo R$ 10 milhões relativos ao acordo até sexta (24). No entanto, a pasta afirmou que a PGE ( Procuradoria Geral do Estado), a quem cabe analisar a questão, considera que não é possível descumprir outra decisão judicial que impede repasses à OS.
Ainda de acordo com a assessoria, o secretário de Estado de Saúde, Alex Bousquet, já anunciou esta semana um novo edital para escolher por licitação a empresa que vai substituir a OZZ na gestão do Samu no município do Rio.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira