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Furna da Onça: prisão preventiva de deputados é decretada pela Justiça

Assessores e secretário de Governo Pezão também permanecem detidos sem previsão de deixar presídio. Para juiz, houve vazamento da operação

Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*

Detidos na última quinta (8) continuam em presídio
Detidos na última quinta (8) continuam em presídio Detidos na última quinta (8) continuam em presídio

O desembargador Abel Gomes, do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), do Rio de Janeiro, acatou o pedido do Ministério Público Federal e converteu em preventivas as prisões temporárias de 13 presos na Operação Furna da Onça.

Com isso, permanecem detidos, sem previsão de sair da cadeia, os deputados estaduais André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Coronel Jairo (MDB), Luiz Martins (PDT), Marcelo Simão (PP), Marcos Abrahão (Avante) e Marcos Vinícius de Vasconcelos Ferreira "Neskau" (PTB). Também estão nas mesmas condições o secretário estadual de Governo, Affonso Monerat, do vereador Daniel Marcos Barbirato de Almeida (PDT), dos assessores Leonardo Andrade e Magno Motta, do ex-chefe de gabinete de Corrêa, José Antonio Wermelinger, e da diretora de registros do Detran-RJ (Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro) Carla Adriana Pereira.

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O magistrado também determinou as prisões preventivas dos assessores Andreia Cardoso do Nascimento e Fabio Cardoso do Nascimento e confirmou a decretação das prisões preventivas dos deputados estaduais Paulo Melo, Jorge Picciani e Edson Albertassi, do MDB, que já cumprem pena por outros processos. 

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O atual Presidente do Detran-RJ, Leonardo Silva Jacob, e a ex-chefe do gabinete de Altertassi, a assessora Shirley Aparecida Martins Silva, foram proibidos de exercer função pública. Já o assessor Jorge Luis de Oliveira Fernandes e a chefe de gabinete de Marcos Abrahão, Alcione Chaffin Andrade Fabri, tiveram o direito de exercer função pública suspenso.

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"Há indícios documentais e descrição de circunstâncias contextuais verificadas no cumprimento dos mandados de busca e apreensão e de prisões temporárias indicando que alguns dos investigados e pessoas a eles relacionados teriam conhecimento prévio das ações policiais, não só se "preparando", mas atuando para o impedimento da arrecadação, alteração ou destruição de elementos de convicção", justificou o magistrado em sua decisão.

Os nomes fazem parte de um grupo de 22 pessoas presas na última quinta-feira (8) por suspeita de participação em um esquema de corrupção, desvio de verbas públicas e loteamento de cargos públicos que teria movimentado R$ 54,5 milhões entre 2011 e 2014, durante o segundo mandato do ex-governador Sérgio Cabral.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.

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