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Gangue ataca ciclistas no aterro do Flamengo com espeto de churrasco

Ciclistas e frequentadores vêm sendo assaltados no local

Rio de Janeiro|Do R7, com Balanço Geral RJ

Fabrízia Amaral foi vítima de um dos ataques
Fabrízia Amaral foi vítima de um dos ataques Fabrízia Amaral foi vítima de um dos ataques

Um bando vêm causando terror a atletas e frequentadores do aterro do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro. Armados com facas e até com utensílios para o preparo de churrasco, como espetos, eles atacam quem passa no local. O alvo principal dos criminosos são ciclistas profissionais.

Adepta do esporte, a carioca Fabrízia Amaral foi uma das vítimas. Ela Teve a bicicleta roubada, além de ser agredida pelos bandidos. Com a marca da agressão no cotovelo, ela contou à reportagem da Record sobre os momentos de pânico vividos. Ameaçada com um facão, ela considera que teve sorte por não ter morrido. 

— O que eu vejo, é que desde o início do ano, vem crescendo o número de gangues de bicicleta.

Ciclistas afirmam que o patrulhamento da policia e da Guarda Municipal é raro, principalmente antes das 8 da manhã e quando anoitece. No mês passado, a triatleta profissional Débora Boaretto, de 28 anos, foi derrubada da bicicleta por ladrões no aterro do Flamengo, na zona sul do Rio, e sofreu uma grave fratura na clavícula. Ela passou por uma cirurgia em um hospital particular e teve que instalar uma placa e 4 parafusos no local.

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O Presidente da Comissão de Segurança no Ciclismo, Raphael Pozos, acredita que a responsabilidade em relação à segurança do parque, é dividida.

— Isso não é um trabalho só da polícia, e sim, da secretaria de conservação, Rio Luz, Cet Rio, todas as secretarias envolvidas . Não podemos perder essa área de proteção ao ciclismo por causa de assaltos. isso faz parte de um projeto maior.

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O projeto de lei da área de proteção ao ciclismo de competição foi aprovado na Câmara dos Vereadores. Só depende da aprovação do prefeito, para que todos os ciclistas fiquem seguros nesta área. Raphael ainda fez um apelo para que as pessoas não comprem equipamentos de ciclismo roubados, pois isso pode movimentar o esquema e o roubo de ciclistas na região:

— Eu faço um apelo para que as pessoas não comprem peças e bicicletas que não tenham uma procedência. Você pode estar comprando um produto roubado. É isso que está movimentando este mercado.

Procurada pela reportagem da Record, a Polícia Militar informou que já reforçou o patrulhamento na região e, que não há registro de roubo onde acontecem os treinos. Ainda de acordo com a PM, as vítimas precisam registrar os roubos para auxiliar na identificação dos criminosos. Assista ao vídeo:

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