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Guarda Municipal do Rio retoma projeto de terapia com cachorros para crianças da Apae

Projeto havia sido interrompido em 2005 e será retomado a partir de segunda (13)

Rio de Janeiro|Do R7

Cães da Guarda Municipal vão ajudar em tratamento de crianças
Cães da Guarda Municipal vão ajudar em tratamento de crianças Cães da Guarda Municipal vão ajudar em tratamento de crianças

A GM-Rio (Guarda Municipal do Rio de Janeiro) retomou o projeto de Cinoterapia do Grupamento de Cães de Guarda. Suspenso há seis anos, a terapia que utiliza cães no tratamento de pessoas com deficiência começa na próxima segunda-feira (13) com crianças de 5 a 8 anos atendidas na unidade Tijuca da Apae (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais).

Segundo a prefeitura, a Cinoterapia foi implantada em 2005 e é um importante recurso para auxiliar no tratamento médico de crianças e idosos, proporcionando melhorias significativas na qualidade de vida. O projeto funcionou até 2011, em parceria com profissionais da área de saúde de instituições como o Abrigo Cristo Redentor, Retiro dos Artistas e a própria Apae.

Ainda de acordo com a prefeitura, o contato direto com os animais faz com que os pacientes apresentem melhorias no sistema imunológico e no quadro clínico. Estudos demonstram que ao acariciar um animal, as pessoas liberam endorfina, hormônio que produz bem-estar. Nas crianças com necessidades especiais, como síndrome de Down, autismo e paralisa cerebral, o tratamento contribui para a cognição, socialização, concentração e mobilidade, desenvolvendo a afetividade e ainda reduzindo o estresse e a agressividade.

— As experiências anteriores nos motivaram a reativar o projeto. Tanto as crianças como os idosos que tiveram contato com os cães apresentaram melhoras significativas. Pudemos perceber as mudanças logo no primeiro contato, e isso é muito gratificante. Selecionamos quatro cães de temperamento mais dócil e interativo, essencial para esse tipo de trabalho e realizamos treinamentos específicos com eles – explicou o comandante do grupamento de cães, inspetor Aluízio Alvarenga, que tem hoje um plantel de 40 animais.

Antes de entrarem em contato com as pessoas, os animais passam por processos de higienização e controle de zoonoses, além de exames para checar a saúde, só sendo liberados para a atividade após aprovação do veterinário.

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