A guia que levou os espanhóis até a Rocinha esteve nesta segunda-feira (30) na Deat (Delegacia Especial de Atendimento ao Turismo), no Leblon, zona sul do Rio, para prestar um novo depoimento. Rosangela Cunha foi convocada porque houve contradições entre as versões dela e de um guia local sobre as condições de segurança para a visita, segundo a polícia.
Empresa vai ser indiciada por omitir informação de segurança a turistas
Ela manteve o depoimento inicial e disse que o guia que mora na comunidade, Leonardo Leopoldino, tinha afirmado que a favela estava tensa, mas tranquila.
Segundo ela, foi com base nessa informação que o passeio foi organizado. A versão contraria o depoimento dado pelo guia local. Ele disse que alertou sobre o perigo e que naquele mesmo dia houve uma troca de tiros na comunidade.
Hoje, Rosangela deu mais detalhes sobre o que aconteceu no dia e entregou à polícia mensagens de telefone que trocou com o guia local. Ela também disse que se acreditasse na possibilidade de riscos não estaria dentro do carro.
O corpo da turista Maria Esperanza Ruiz foi velado e cremado no domingo (29) na cidade de Porto de Santa Maria, no sul da Espanha.