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Homem que baleou advogada tem prisão preventiva decretada no RJ

Vítima está internada em um hospital de Campos. Ação foi gravada por câmera do circuito interno do escritório

Rio de Janeiro|Do R7

Advogada foi baleada dentro do escritório
Advogada foi baleada dentro do escritório Advogada foi baleada dentro do escritório

O homem que atirou contra uma advogada dentro do escritório dela em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça, nesta sexta-feira (28). 

Morador do Leblon, na zona sul do Rio, Diego Dorado Borgeth Teixeira foi a Campos e, armado com um revólver, invadiu o escritório de Nayara Gilda Gomes. Para se defender, a advogada entrou em luta corporal com o suspeito, que desferiu quatro tiros, dos quais três atingiram a vítima.

A advogada está internada em um hospital da cidade. Toda a ação foi gravada por uma câmera do circuito interno do escritório, que fica dentro de um shopping.

De acordo com a denúncia, o atirador se recusava a pagar os honorários de Nayara, que defendia os interesses dele em um processo de inventário. A advogada obteve na Justiça a reserva de bens dentro do processo para garantir o pagamento.

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Na decisão, o juiz Bruno Rodrigues Pinto, da Central de Audiências de Custódia de Campos dos Goytacazes, ressaltou que, no dia anterior ao crime, o preso também agrediu a própria namorada, que também ficou ferida.

“Ademais, as mesmas circunstâncias demonstram que o custodiado tinha a intenção de surpreender a vítima, encurralando-a, em seu escritório de advocacia, a fim de que nenhuma pessoa pudesse ajudá-la. Não bastasse a gravidade em concreto do delito em si, que, por si só, revela a periculosidade social do custodiado, consta dos autos o relato de sua ex-namorada, no qual ela afirma que ele, no dia anterior aos fatos que ocasionaram a sua prisão, a teria covardemente agredido com diversos socos no rosto e chutes na região do corpo, causando-lhes severas lesões, motivo pelo qual precisou ficar internada por uma noite em um hospital. Como se vê, o custodiado, em menos de 24 horas, foi o suposto responsável por provocar a internação hospitalar de duas mulheres, em contextos fáticos distintos, revelando ser ele uma pessoa extremamente perigosa, de modo que a sua prisão cautelar é a medida mais adequada para a garantia da ordem pública”, disse o juiz na decisão.

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