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IML do Rio recebe 19 corpos dos 25 mortos em operação no Jacarezinho

Após cobrança da ONU, Ministério Público informou que vai acompanhar desdobramentos da ação policial na comunidade

Rio de Janeiro|Da Record TV Rio

Familiares se aglomeram na porta do IML, no Rio, em busca de informações das vítimas
Familiares se aglomeram na porta do IML, no Rio, em busca de informações das vítimas Familiares se aglomeram na porta do IML, no Rio, em busca de informações das vítimas

Mais de 24 horas depois da operação policial que terminou com 25 mortos no Jacarezinho, comunidade do Rio de Janeiro, o IML (Instituto Médico Legal) recebeu apenas 19 corpos até o final da manhã desta sexta-feira (7).

O Ministério Público do Rio de Janeiro informou que vai acompanhar os desdobramentos da operação, que ganhou repercussão internacional. A ONU (Organização das Nações Unidas) também se pronunciou e cobrou uma investigação independente.

Na manhã desta sexta-feira, a comunidade fez um protesto em frente à Cidade da Polícia, sede das delegacias especializadas que fica ao lado do Jacarezinho.

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Ativistas e moradores do Jacarezinho realizaram, na manhã desta sexta-feira (7), uma manifestação contra a operação da Polícia Civil que deixou 25 pessoas mortas na comunidade da zona norte. O ato começou na porta da Cidade da Polícia e seguiu pela avenida Dom Hélder Câmara e pelo interior da favela
Segundo a polícia, a operação foi realizada para localizar e prender 21 acusados de aliciar crianças e adolescentes para o tráfico de drogas, que nessa comunidade é chefiado pela facção criminosa Comando Vermelho. A investigação está sendo realizada há meses pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, que obteve as ordens judiciais de prisão no último dia 30
Entre os mortos na ação que durou cerca de oito horas, está um policial civil. A operação também deixou outros três agentes feridos, além de duas pessoas vítimas de balas perdidas na altura da estação de Triagem do Metrô Rio, que fica próxima ao local
 "Se houve execução, foi do policial", afirmou o delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, durante entrevista coletiva concedida no final da tarde de quinta-feira (6)
Maria Júlia Miranda, do núcleo de direitos humanos da Defensoria Pública do Estado, foi até o Jacarezinho após a ação e relatou choque com a quantidade de sangue presente nos becos da favela. De acordo com ela, em uma das casas visitadas, um homem foi executado no quarto de uma menina de oito anos, que se encontra “traumatizada”
Já o advogado Joel Luiz, do Instituto de Proteção à População Negra, afirmou que foi ao IML (Instituto Médico Legal) e que até 17h30 nenhum dos corpos de vítimas tinham chegado ao local. Para ele, que é morador do Jacarezinho, “não há estado democrático de direito nas favelas do Rio de Janeiro”
Segundo dados do Instituto Fogo Cruzado, 269 tiroteios foram registrados no Jacarezinho, desde julho de 2016. Deste total, 95 foram em ações ou operações policiais, que resultaram em 62 mortos e 57 feridos. Dos mortos, três eram agentes de segurança
Levantamento do instituto aponta que foram registrados 113 mortos em operações policiais na região do Grande Rio este ano

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Ativistas e moradores do Jacarezinho realizaram, na manhã desta sexta-feira (7), uma manifestação contra a operação da Polícia Civil que deixou 25 pessoas mortas na comunidade da zona norte. O ato começou na porta da Cidade da Polícia e seguiu pela avenida Dom Hélder Câmara e pelo interior da favela
Segundo a polícia, a operação foi realizada para localizar e prender 21 acusados de aliciar crianças e adolescentes para o tráfico de drogas, que nessa comunidade é chefiado pela facção criminosa Comando Vermelho. A investigação está sendo realizada há meses pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, que obteve as ordens judiciais de prisão no último dia 30
Entre os mortos na ação que durou cerca de oito horas, está um policial civil. A operação também deixou outros três agentes feridos, além de duas pessoas vítimas de balas perdidas na altura da estação de Triagem do Metrô Rio, que fica próxima ao local
 "Se houve execução, foi do policial", afirmou o delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, durante entrevista coletiva concedida no final da tarde de quinta-feira (6)
Maria Júlia Miranda, do núcleo de direitos humanos da Defensoria Pública do Estado, foi até o Jacarezinho após a ação e relatou choque com a quantidade de sangue presente nos becos da favela. De acordo com ela, em uma das casas visitadas, um homem foi executado no quarto de uma menina de oito anos, que se encontra “traumatizada”
Já o advogado Joel Luiz, do Instituto de Proteção à População Negra, afirmou que foi ao IML (Instituto Médico Legal) e que até 17h30 nenhum dos corpos de vítimas tinham chegado ao local. Para ele, que é morador do Jacarezinho, “não há estado democrático de direito nas favelas do Rio de Janeiro”
Segundo dados do Instituto Fogo Cruzado, 269 tiroteios foram registrados no Jacarezinho, desde julho de 2016. Deste total, 95 foram em ações ou operações policiais, que resultaram em 62 mortos e 57 feridos. Dos mortos, três eram agentes de segurança
Levantamento do instituto aponta que foram registrados 113 mortos em operações policiais na região do Grande Rio este ano

Ativistas e moradores do Jacarezinho realizaram, na manhã desta sexta-feira (7), uma manifestação contra a operação da Polícia Civil que deixou 25 pessoas mortas na comunidade da zona norte. O ato começou na porta da Cidade da Polícia e seguiu pela avenida Dom Hélder Câmara e pelo interior da favela

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