Anderson e Flordelis estavam casados há 25 anos
ReproduçãoInvestigadores da DHNSGI (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí) teriam finalizado o inquérito do assassinato de Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), segundo apuração da Record TV Rio.
Os agentes da Polícia Civil chegaram aos autores dos disparos e às motivações do crime. A instituição estaria aguardando apenas o posicionamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a imunidade parlamentar de Flordelis para divulgar os resultados do inquérito.
“A grande preocupação da família Anderson do Carmo é do caso vir a se tornar um caso Marielle, um caso Celso Daniel, em São Paulo, que até hoje não resposta, não tem solução”, disse o advogado da família do pastor, Ângelo Máximo.
A morte de Anderson completa um mês nessa terça-feira (16). Até o momento dois dos 55 filhos do casal - quatro biológicos e 51 adotivos - foram presos como suspeitos do assassinato do pastor.
Para Michelle do Carmo, irmã de Anderson, quem executou o pastor foi um dos moradores da casa onde ele foi morto, em Pendotiba, Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
“Na minha opinião, hoje, vendo tudo que está acontecendo e o que aconteceu com ele [Anderson], o mandante do crime está dentro da casa e as pessoas que fizeram as coisas com ele estão dentro da casa”, contou Michelle em entrevista à Record TV Rio.
"Dor é enorme pela perda e pelas calúnias", afirma Flordelis
“Meu irmão nunca acreditou que as pessoas poderiam fazer mal para ele. Ele morreu ajudando as pessoas”, concluiu a irmã de Anderson.
O R7 procurou a assessoria de Flordelis para se pronunciar sobre as falas de Michelle, mas não obteve retorno até a publicação da matéria. O site mantém o espaço aberto para manifestação dos citados.
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso segue sob sigilo.
*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa