A jornalista Angela de Almeida, de 60 anos, afirma ter sido agredida por um policial militar após furar uma blitz da Lei Seca, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro. Ela conta que não parou o veículo por fazer uso de um floral, medicamento alternativo com baixa dosagem de álcool, e ficou com medo de ser multada.
De acordo com a jornalista, um major da Polícia Militar a perseguiu em uma moto por 3 km e chegou a efetuar disparos contra o seu carro. Ela ainda relata que, ao sair do veículo, sequer teve tempo para se explicar, pois o policial iniciou as agressões que envolveram chutes e pontapés.
Angela fez um registro de ocorrência na delegacia do Catete, também na zona sul. Ela foi submetida a exames no IML (Instituto Médico Legal) e o resultado revelou-se positivo para as agressões e negativo para a presença de álcool.
Há cerca de um ano, a jornalista luta na Justiça para reverter multa aplicada pelo mesmo motivo. Segundo ela, na ocasião, ao parar na blitz e realizar o teste do bafômetro, foi detectado um nível muito baixo de álcool que estaria de acordo com a margem aceitável.
A assessoria da Lei Seca informou que a Angela furou a blitz por três vezes. Disse ainda que o major atirou contra o pneu do carro e que a jornalista reagiu de forma agressiva à abordagem do PM.
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