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Justiça determina bloqueio de bens do faraó dos bitcoins 

Medida é para viabilizar pagamento de rendas mensais referentes aos contratos de investimento em criptomoedas

Rio de Janeiro|Gabriel Pieroni, do R7*

Empresa de Glaidson é investigada pelo crime de pirâmide financeira
Empresa de Glaidson é investigada pelo crime de pirâmide financeira Empresa de Glaidson é investigada pelo crime de pirâmide financeira

A Justiça concedeu o bloqueio dos bens da empresa GAS, que pertence a Glaidson dos Santos, o faraó dos bitcoins, dos bens pessoais dele e da esposa, Mirelis Yoseline.

A medida tem como objetivo viabilizar o pagamento das rendas mensais referentes aos contratos de investimento em criptomoedas firmados com os réus, interrompido desde o dia 15 de setembro de 2021.

A ação foi proposta pela Acecont (Associação Nacional Centro da Cidadania em Defesa do Consumidor e Trabalhador), em favor de investidores de todo o país, assim como do exterior, que depositaram valores em contas bancárias das empresas de Glaidson com a promessa de obterem retorno mensal de 10% sobre o valor investido.

“Concedo a tutela de urgência requerida, para determinar o arresto dos bens apreendidos no âmbito criminal, bem como o arresto on line de toda e qualquer conta dos Réus, medida esta última que será efetuada pelo gabinete do juízo, até o limite do valor dado à causa, ou seja, até o suficiente para o pagamento do capital investido pelos associados lesados da Autora", afirmou a juíza Maria Cristina de Brito Lima, da 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Glaidson foi preso durante a operação Kryptus, em agosto de 2021. Segundo as investigações, a empresa sediada em Cabo Frio, na região dos lagos, operava em esquema de pirâmide financeira. Segundo o Ministério Público, o suspeito teria mandado assassinar um concorrente.

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