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Justiça do Rio determina bloqueio dos bens de Edmar Santos

O ex-subsecretário Gabriel Neves também é investigado por irregularidades nas compras emergenciais de testes rápidos para a covid-19

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*

Ex-secretario da Saúde é investigado por irregularidades
Ex-secretario da Saúde é investigado por irregularidades Ex-secretario da Saúde é investigado por irregularidades

A Justiça do Rio determinou nesta terça-feira (28) o bloqueio de 2,6 bilhões de bens do ex-secretário de Saúde Edmar Santos, ex-subsecretário Gabriel Neves e de dois funcionários da empresa Total Med.

De acordo com o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) eles são investigados por irregularidades nas compras emergenciais sem licitação de 820 mil testes rápidos para o novo coronavírus, por 129,6 milhões.

A decisão foi do Juiz Bruna Bodart, da 6ª Vara de Fazenda Pública do Rio. Ele atendeu um pedido de liminar do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e determinou também a quebra de sigilo bancário da empresa investigada.

Foram suspensas também todas as notas de empenho e liquidações decorrentes dos processos de quatro contratos administrativos.

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O Estado está proibido de efetuar empenhos, liquidações e pagamento para execução de despesas com as empresas Fast Rio, Health Supplies e Medlevensohn.

Os 70 mil testes rápidos recebidos da Total Med e estocados na Central de Armazenagem do Estado não podem ser devolvidos até que ocorra a restituição integral dos valores pagos à empresa.

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Em nota, a Medlevensohn esclareceu que ainda não foi citada no processo. Segundo a empresa, os 150 mil testes foram entregues à Secretaria Estadual de Saúde, com preços compatíveis aos praticados no mercado. A Medlevensohn afirmou ainda que só recebeu o pagamento de 9% do montante contratado.

*Sob supervisão de Ingrid Alfaya

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