A Justiça do Rio concedeu liberdade provisória, na sexta-feira (26), ao bombeiro que responde pelo atropelamento e pela morte do ciclista Claudio da Silva, de 57 anos, no Recreio, zona oeste do Rio, no dia 11 de janeiro.
Claudio da Silva morreu após ter sido atropelado no Recreio
ReproduçãoO juiz Roberto Câmara Lacé Brandão, da 31ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, entendeu que não cabia a determinação de prisão preventiva para o caso.
O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) denunciou o atropelador por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) na direção de veículo automotor.
No entanto, a punição pode ser agravada em razão de o agente ter deixado de prestar socorro e ainda por conduzir o veículo sob a influência de álcool.
Na decisão, o magistrado proibiu que o bombeiro frequente locais com venda de bebidas alcoólicas. Além disso, o juiz determinou que ele fique em casa nos dias de folga e entregue o carro ao pai.
Investigação
A Polícia Civil havia indiciado o bombeiro pelos crimes de homicídio por dolo eventual (quando assume o risco de matar), embriaguez ao volante e fuga do local acidente pelo atropelamento.
A investigação analisou vídeos que mostravam o suspeito consumindo bebidas antes do acidente. Na audiência de custódia, ele teve a prisão em flagrante foi convertida em preventiva (sem prazo).
Na ocasião, o advogado do militar, Ângelo Máximo, disse que ele é dependente de álcool e já havia buscado ajuda da corporação para se tratar. O Corpo de Bombeiros afirmou que presta apoio à tropa, mas não comenta questões relacionadas à defesa particular dos agentes.