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Justiça mantém prisão de médico anestesista suspeito de estuprar pacientes no Rio

 Juíza determinou que colombiano seja levado para presídio que garanta a integridade física dele, em razão da gravidade dos fatos

Rio de Janeiro|Do R7

Médico anestesista foi preso sob suspeita de ter estuprado pacientes sedadas durante cirurgia
Médico anestesista foi preso sob suspeita de ter estuprado pacientes sedadas durante cirurgia Médico anestesista foi preso sob suspeita de ter estuprado pacientes sedadas durante cirurgia

A Justiça do Rio manteve a prisão temporária do anestesista Andres Eduardo Onate durante a audiência de custódia, nesta terça-feira (17). O médico colombiano é investigado pelo estupro de duas pacientes sedadas durante cirurgia, além de ter filmado e guardado os vídeos dos crimes. 

A juíza Mariana Tavares Shu, da Central de Custódia, determinou à Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) que encaminhe o colombiano para um presídio no qual seja garantida a integridade física dele, em razão da gravidade dos fatos. 

Na decisão, a magistrada também autorizou que Andres receba atendimento médico, já que ele faz uso de remédio controlado. Além disso, determinou que o consulado da Colômbia seja notificado da prisão do anestesista. 

O colombiano deve passar por novo exame de corpo de delito por ter relatado que a algema deixou marcas nos braços dele. Na audiência, o preso disse ter pedido ao policial para soltá-la um pouco, mas o agente teria dito que só afrouxaria a algema após o depoimento. 

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Investigação

Em depoimento à polícia, o anestesista admitiu os crimes. Andres disse que “aguardava o melhor momento para esfregar” o pênis nas vítimas".

A investigação começou no final de dezembro do ano passado, depois que a Polícia Federal identificou que ele guardava na nuvem de dispostivos eletrônicos conteúdo de pornografia infantil.

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Aos policiais, o médico afirmou que não sabia por que nutria dentro de si “a compulsão de ver e armazenar pornografia infantojuvenil”.

Prisão surpreendeu esposa

Ontem, o médico colombiano, que está há seis anos no Brasil, foi preso em casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A esposa dele abriu a porta para os agentes da Polícia Civil.

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Inicialmente, ela não acreditou, mas, durante a busca e apreensão, se convenceu da participação do marido nos crimes, de acordo com o delegado responsável pela investigação. 

Agora, as investigações seguem para apurar se outras pessoas foram vítimas de Andres. Hoje, um pai procurou a delegacia por ter desconfiado que o filho possa ter sido abusado pelo anestesista, que ficou sozinho com a criança durante um procedimento. 

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