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Justiça nega recurso a PMs acusados por morte de menina em escola

Agentes também respondem pela execução de outras duas pessoas; Maria Eduarda Alves foi baleada no pátio do colégio em Acari

Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*

Maria Eduarda foi atingida dentro do colégio durante uma operação policial
Maria Eduarda foi atingida dentro do colégio durante uma operação policial Maria Eduarda foi atingida dentro do colégio durante uma operação policial

A Justiça se recusou a encerrar a ação penal movida contra os policiais militares acusados pela morte da estudante Maria Eduarda Alves, de 13 anos, baleada no pátio de uma escola em Acari, na zona norte do Rio de Janeiro, em março do ano passado.

Fabio de Barros Dias e David Gomes Centeno tiveram o habeas corpus negado pelo desembargador do TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), Joaquim Domingos Neto. A dupla pedia o fim da ação sob o argumento de que não haveria indícios de sua autoria no crime.

No mesmo processo, os dois policiais também respondem pela execução de duas pessoas, crime que foi gravado por um morador do local.

Maria Eduarda morreu depois de ser atingida durante uma aula de educação física, dentro da Escola Municipal Daniel Piza. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que a menina foi vítima de homicídio doloso.

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O corpo de Maria Eduarda apresentava seis perfurações, causadas por fragmentos de balas que se chocaram contra a grade do colégio e se partiram, apontou a perícia. O exame de balística confirmou que o disparo partiu da arma de um dos policiais militares que atuavam no local. Eles participavam de uma operação planejada na região.

Procurada pelo R7, a defesa dos ex-policiais não respondeu até o fechamento desta matéria.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.

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