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Mãe de Henry é transferida de cela após delegada Adriana Belém não aceitar dividir prisão especial no Rio

Retorno de Monique Medeiros ao Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, causou grande confusão na última quarta (29)

Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV

Adriana Belém não aceitou dividir cela com Monique Medeiros, acusada da morte do filho
Adriana Belém não aceitou dividir cela com Monique Medeiros, acusada da morte do filho Adriana Belém não aceitou dividir cela com Monique Medeiros, acusada da morte do filho

Acusada da morte de Henry Borel, seu filho, a professora Monique Medeiros foi transferida de cela após a delegada Adriana Belém não aceitar dividir a prisão especial com a detenta. Monique voltou para o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, zona oeste do Rio, na última quarta-feira (29), por decisão da Justiça. 

De acordo com informações da Record TV, a delegada, presa por ter sido flagrada com R$ 1,8 milhão em casa, foi surpreendida com a presença de Monique depois de sair do banho. Testemunhas disseram que houve uma grande confusão por conta da chegada da mãe de Henry ao local.

Adriana teria alegado que a sala de estado-maior só deveria custodiar agentes da segurança pública. Inclusive, o ambiente foi improvisado para receber a delegada, já que não havia um espaço como esse destinado a mulheres. 

Por meio de nota, a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) explicou que Monique foi colocada "temporariamente" na mesma cela que Adriana. A justificativa foi que a mãe de Henry ficou no espaço durante a triagem.

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No entanto, a decisão do desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal, que mandou Monique de volta à penitenciária, especificou que a professora ficaria na parte da prisão especial, onde já estava outra autoridade policial recentemente detida, em razão das denúncias de ameaças contra ela na cadeia. Por segurança, a professora deveria ficar separada de outras presas.

Procurada, a defesa de Adriana Belém disse não ter permitido que colocassem outra pessoa na mesma cela que a delegada em razão do direito que ela tem, garantido por lei, à prisão especial.

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Já o advogado de Monique Medeiros não comentou o episódio e informou que vai entrar com pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça). 

Retorno de Monique Medeiros à prisão

A professora Monique Medeiros ficou quase um ano presa sob a acusação de participar do homicídio triplamente qualificado do filho, Henry Borel, de 4 anos, junto com o padrasto do menino, o ex-vereador Jairo Santos Souza Júnior, o Jairinho, que permanece preso.

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Em abril deste ano, ela teve a prisão preventiva substituída por monitoramento eletrônico por decisão da juíza Elizabeth Louro. Na ocasião, a magistrada atendeu a um pedido da defesa, que afirmou que a ré estava sendo ameaçada no sistema prisional.

Na última terça (28), o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal, determinou o retorno de Monique Medeiros à cadeia. Ele alegou que não houve comprovação das intimidações supostamente sofridas pela ré.

Além disso, o magistrado considerou que o crime pelo qual Monique responde se configura como hediondo e destacou que sua reclusão em local sigiloso impossibilitava a fiscalização do Ministério Público e dificultava a garantia de sua integridade.

A mãe de Henry foi inicialmente conduzida ao batalhão prisional da Polícia Militar, mas acabou sendo transferida para o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na zona oeste, onde já havia ficado presa. A mudança ocorreu devido às restrições do batalhão prisional quanto ao encarceramento feminino.

Antes de ser levada ao Santo Expedito pela primeira vez, Monique esteve sob custódia no Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, na zona central do Rio. De acordo com a defesa, a professora sofreu ameaças em todos os presídios em que já esteve.

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