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Mãe tem prisão decretada após morte de bebê de 11 meses no RJ

A criança foi levada à UPA de Comendador Soares. O laudo do IML mostrou lesões graves na cabeça

Rio de Janeiro|Do R7, com Adriana Rezende, da Record TV

Bebê de 11 meses morreu após ser levada a UPA
Bebê de 11 meses morreu após ser levada a UPA Bebê de 11 meses morreu após ser levada a UPA

Uma menina de 11 meses morreu após ter dado entrada em uma unidade de saúde em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A mãe da criança teve a prisão temporária decretada nesta quinta (30), depois de ter prestado depoimento na Delegacia de Homicídios da região. 

Segundo a delegada Ana Carolina Medeiros, responsável pela investigação, a criança foi levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Comendador Soares, no sábado (26), pela mãe e pelo padrasto.

A mulher teria dito que não sabia o que havia acontecido e que a bebê poderia ter se engasgado. No entanto, o laudo da necropsia apontou graves lesões na cabeça. A causa da morte foi traumatismo crânio encefálico e hemorragia por ação contundente, segundo informações da Record TV

As investigações indicaram um histórico de violência contra a menina, que, inclusive, havia fraturado o braço recentemente.

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Há um mês, a mãe e a criança moravam em um abrigo, e, de acordo com a presidente da ONG responsável pelo local, a mulher foi para casa do namorado, com a filha, no último fim de semana. Rosana Louzada relatou que a mulher saiu do local com a menina contra a vontade dela e que já havia percebido uma rotina de pouco cuidado da mãe com a filha. 

Rosana contou ter recebido uma ligação do namorado da mãe, que lhe informou sobre a morte da menina. 

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"A menina estava bem com a gente. Não tinha necessidade de levá-la do nosso meio para fazer isso. Poderia deixar com a gente para entregar a alguém da família. Ela optou por esse caminho. Eu cheguei na UPA já com a polícia. Olhei para ela, e ela estava fria. Existe a diferença da pessoa que não chora mas está triste. E existe a diferença da pessoa que é fria. Ela mente e é fria", disse Rosana. 

A princípio, a mulher presa deve responder por homicídio qualificado contra menor de 14 anos, com agravante de ter pena aumentada pela Lei Henry Borel, em razão de a autora ser a mãe da vítima. 

Até o momento, a polícia descarta a participação do namorado no caso. 

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