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Mais de 50 toneladas de gigogas e resíduos já foram retiradas das praias do Rio

Planta surge nas águas quando há alto índice de poluição

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

Garis retiram gigogas e resíduos das praias cariocas
Garis retiram gigogas e resíduos das praias cariocas Garis retiram gigogas e resíduos das praias cariocas

Desde sábado (30) até esta terça (3), a Comlurb já recolheu 53 toneladas de gigogas e resíduos da orla do Rio. A planta se reproduz com mais facilidade em locais com alto índice de poluição. Ela é conhecida por despoluir as águas, pois suas raízes filtram a matéria orgânica. Ela também auxilia na alimentação e reprodução de diversas espécies aquáticas.

Nesta terça, na praia da Barra os garis encontraram 15 toneladas. Na praia de Ipanema, foram 16,5 toneladas. 

Uma ecobarreira rompeu na lagoa da Barra com a ressaca do mar e causou os danos. A SEA (Secretaria de Estado do Ambiente) informou que já houve substituição por uma mais "robusta e moderna". 

Também houve registro de muitas mortes de peixes. Segundo a SEA, a frente fria que causou uma ressaca no mar "remexeu" os sedimentos do fundo da lagoa, o que pode ter facilitado a queda de oxigênio e a causado as mortes.

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O biólogo Mário Moscatelli, que há vários anos estuda a poluição nas lagoas da Barra da Tijuca, disse que a poluição dos rios e lagoas tem se intensificado nos últimos anos em toda a região da Barra. Segundo ele, enquanto a sociedade não se mobilizar, pouco ou nada será feito para acabar com a poluição.

— O carioca incorporou a degradação como parte da paisagem. Paga-se um IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano] caríssimo para se morar na beira de rios fétidos e lagoas fétidas. Se o povo não se mobilizar essa situação vai continuar.

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