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Massacre de Realengo: após 4 anos, famílias reclamam de falta de segurança em escolas

Mãe de vítima diz que bullying pode ter contribuído e motivado o crime

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

Em 2011, 12 adolescentes foram mortos na escola Tasso da Silveira
Em 2011, 12 adolescentes foram mortos na escola Tasso da Silveira Em 2011, 12 adolescentes foram mortos na escola Tasso da Silveira

Quatro anos após o assassinato de 12 adolescentes na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, moradores da região cobram mais seguranças nas escolas. O "Massacre de Realengo", como ficou conhecida a tragédia, foi lembrado nesta terça-feira (7) em uma missa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no mesmo bairro. Fotos das vítimas foram expostas em banners na igreja.

A presidente da Associação dos Anjos de Realengo, Adriana Silveira, mãe da vítima Luiza Paula, criticou a falta de segurança nas escolas e disse que nada mudou desde a tragédia. Para ela, a presença de guardas municipais nas escolas pode inibir pessoas com intenções violentas e um trabalho de conscientização deve ser feito para combater o bullying. Na visão dela, o bullying praticado contra o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira teve "grande contribuição" para que ele voltasse à escola anos depois e cometesse os crimes.

— Nossa luta é por segurança nas escolas e para que se tenha profissionais qualificados que identifiquem crianças que possam por problemas, que tenham algum distúrbio e que sejam encaminhadas para tratamento.

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No fim da tarde, uma campanha contra o bullying será lançada pela associação em uma oração no Cristo Redentor. A iniciativa contará com um concurso de redação e frases sobre bullying para escolas de ensino fundamental e médio.

Mãe da vítima Mariana Rocha, Noeli da Silva Rocha, de 43 anos, fez uma tatuagem com o nome da filha no antebraço esquerdo. Ela conta que abril é um mês difícil para família.

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— No dia 1º começa a vir aquela dor no peito, que só aumenta. Não desejo para o meu pior inimigo o que passamos.

O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, enviou uma mensagem e a ONG Viva Rio fez uma ação incentivando a doação de sangue.

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