Protesto no domingo pedia liberdade de ativistas presos
Alessandro Buzas/Agência O DiaDois menores que foram apreendidos no sábado (12) durante a Operação Firewall, que prendeu 19 ativistas suspeitos de participar de atos de vandalismo em manifestações tiveram a liberdade concedida pela Justiça. De acordo com o IDDH (Instituto dos Defensores dos Direitos Humanos), a decisão foi tomada pela Vara da Infância e Juventude e comunicada à advogados do instituto. Segundo a assessoria, eles devem ser liberados na quinta-feira (7).
Outros 13 ativistas maiores de idade conseguiram habeas corpus na terça-feira (15). O juiz Siro Darlan, da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, entendeu que não havia fundamentos para manter a prisão desses manifestantes.
Nesta quarta-feira (16), a Justiça do Rio de Janeiro aceitou o pedido de prorrogação da prisão temporária de cinco dos 19 ativistas presos no sábado. De acordo com o TJ (Tribunal de Justiça do Rio), Elisa de Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, Tiago Teixeira Neves da Rocha, Eduarda Oliveira Castro de Souza, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan e Igor Pereira D'Icarahy vão ficar presos por mais cinco dias.
A Polícia Civil do Rio pediu a prorrogação na manhã desta quarta-feira (16), e o pedido foi aceito pelo Juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal.
Centenas de manifestantes, que se reuniram no centro do Rio no começo da noite desta terça, comemoraram a notícia do habeas corpus e exigiram a liberação dos outros sete detidos.
As prisões ocorreram durante a Operação Firewall 2, da DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática), que capturou acusados de participarem ou organizarem atos de vandalismo no Rio. Na casa de alguns dos acusados, os policiais apreenderam máscaras de proteção contra gás, joelheiras, gasolina dentro de garrafas plásticas, maconha e até um revólver calibre 38.