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Ministério Público denuncia 4 envolvidos no estupro coletivo contra adolescente no Rio

Órgão também pede a prisão preventiva de Raí, Raphael, Da Russa e Canário

Rio de Janeiro|Do R7

Da Russa e Canário são traficantes do morro da Barão e estão foragidos
Da Russa e Canário são traficantes do morro da Barão e estão foragidos Da Russa e Canário são traficantes do morro da Barão e estão foragidos

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou à Justiça quatro dos sete homens envolvidos no estupro coletivo contra uma adolescente de 16 anos, na zona oeste do Rio. O crime aconteceu em maio deste ano. Foram denunciados Raphael Duarte Belo, de 41 anos, Raí de Souza, de 22 anos, Moisés Camilo, conhecido como Canário, e o traficante do morro da Barão, Sérgio Luiz da Silva, o Da Russa. Na quinta-feira (17), a delegada Cristiana Bento, da DCAV (Delegacia da Criança e Adolescente Vítima) indiciou sete homens pelo crime. Canário e Da Russa estão foragidos. O MP também pede a prisão preventiva dos envolvidos.

Na ocasião do crime, a vítima ficou horas sob poder dos denunciados em uma casa no morro da Barão, conhecida como "abatedouro". No local, sob efeito de drogas, a jovem foi estuprada pelos homens, que se revezaram na prática do crime e também produziram imagens dos atos

Todos os suspeitos foram denunciados por estupro de vulnerável. Raphael e Raí também foram denunciados por produção de pornografia envolvendo criança ou adolescentes, crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Apesar de não ter participação efetiva no crime, Da Russa foi denunciado por ter autorizado a ocorrência do estupro. O adolescente "Perninha" não consta na denúncia, pois cabe à Promotoria da Infância julgar o caso. 

Na denúncia, o promotor Márcio José Nobre de Almeida esclarece que não ofereceu denúncia contra o jogador Lucas Perdomo dos Santos "em razão da ausência de indícios de sua participação no crime de estupro".

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Em relação a Marcelo Miranda da Cruz Corrêa e Michel Brasil da Silva, que divulgaram as imagens do crime no Twitter, o promotor entendeu que o crime é de competência da Justiça federal, já que o conteúdo foi divulgado para todo o território nacional e, inclusive, para fora do País. Por esta razão, Almeida determina que o processo seja encaminhado para o Grupo de Combate aos Crimes de divulgação de pornografia infanto-juvenil e racismo pela internet da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro.

A denúncia feita nesta segunda-feira (20) será encaminhada para a 2ª Vara Criminal de Jacarepaguá.

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