A professora Monique Medeiros, que responde pela morte do filho, Henry Borel, relatou em um longo depoimento à Justiça, nesta quarta-feira (9), as ameaças que tem sofrido na cadeia.
Ela mencionou ter sido intimidada por uma detenta e uma policial penal, bem como por uma advogada que se apresentou como ligada à família do ex-namorado e assumiu a defesa de Jairinho, também réu no processo.
De acordo com Monique, essa advogada, que a procurou dentro da penitenciária, chegou a propor que ela assinasse um documento para combinar uma mesma versão sobre o caso.
Ao ouvir os relatos, a juíza Elizabeth Louro, responsável pelo processo que apura a morte da criança, informou que vai enviar as denúncias à promotoria competente para investigação.
Monique também escreveu em um papel o nome da detenta que a teria ameaçado dentro da cela. Segundo a Record TV, a juíza também vai pedir reforço na segurança de Monique.
Durante o interrogatório, a mãe de Henry relatou o comportamento agressivo e controlador de Jairinho durante o relacionamento. Ela também disse que só o ex-vereador, o filho e Deus sabem o que ocorreu na noite da morte da criança.
Mais cedo, o ex-vereador Dr. Jairinho negou que tenha encostado em um fio de cabelo da criança. Ele se negou a participar do interrogatório e falou por cerca de dez minutos. Ainda pediu novas diligências na investigação.
Pela manhã, em frente ao Tribunal de Justiça do Rio, o pai do menino, Leniel Borel, participou de um protesto para pedir justiça.