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Moradora de rua incendiada está em estado grave e tem 70% do corpo queimado

Amanda Silvestre e Adailton dos Santos estão internados no Hospital Souza Aguiar

Rio de Janeiro|Do R7

Moradores de rua dormiam em calçada quando foram atacados
Moradores de rua dormiam em calçada quando foram atacados Moradores de rua dormiam em calçada quando foram atacados

O estado de saúde da moradora de rua Amanda Silvestre da Silva, de 26 anos, que foi incendiada nesta terça (10) enquanto dormia em uma calçada do bairro Rio Comprido, zona norte, é grave: ela tem 70% do corpo queimado. Já Adailton Faria dos Santos, de 40 anos, que também foi incendiado com Amanda, tem 19% do corpo queimado. 

Os bombeiros socorreram as vítimas e levaram para o hospital Souza Aguiar, no centro. . Os dois estão internados no Centro de Tratamento de Queimados.

O caso foi registrado na delegacia da Cidade Nova (6ª DP), que busca testemunhas e imagens de câmeras de segurança que ajudem a esclarecer o ataque.

Sandra Ferreira, moradora de um prédio vizinho, disse que ouviu os gritos e viu a fumaça, mas só viu as vítimas em chamas após chamar os bombeiros. Ela afirmou também que os moradores de rua que ficam na região não incomodam os residentes do bairro.

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— Existem moradores [de rua] aqui de 30, 40 anos e eles não incomodam ninguém. A pessoa que fez isso pode continuar fazendo e sair queimando os outros. Não se pode permitir uma barbárie dessas.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que, por volta das 17h, o estado de saúde dos moradores de rua era estável, mas que ainda precisavam de cuidados. Os dois estão internados no Centro de Tratamento de Queimados do hospital Souza Aguiar.

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Secretaria de Desenvolvimento Social acompanha o caso

Na manhã desta quarta-feira (11), uma equipe da SMDS (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social) foi ao Hospital Souza Aguiar e à delegacia da Cidade Nova para acompanhar o caso dos dois moradores de rua.

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De acordo com a secretaria, Farias diz ter vindo de Taperoá, na Paraíba, e nunca se abrigou em uma das redes acolhedoras do município. Amanda, porém, já esteve em um dos abrigos da prefeitura. Ela é natural de Petrópolis, tem histórico de uso de drogas e de conflitos familiares, que são a causa de estar nas ruas.

Assista ao vídeo:

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