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Moreira Franco cede aeroporto de Maricá ao governo do RJ

"Maricá será o aeroporto do pré-sal", disse Moreira Franco

Rio de Janeiro|

Segundo o ministro, o aeroporto é estratégico para transporte de passageiros para plataformas do pré-sal
Segundo o ministro, o aeroporto é estratégico para transporte de passageiros para plataformas do pré-sal Segundo o ministro, o aeroporto é estratégico para transporte de passageiros para plataformas do pré-sal

O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, assinou nesta quinta-feira (30), convênio que transfere para o governo do Estado do Rio de Janeiro a exploração do Aeroporto de Maricá, no litoral norte. Segundo o ministro, o aeroporto é estratégico para transporte de passageiros para plataformas do pré-sal.

— Maricá será o aeroporto do pré-sal. É um aeroporto excelente, até para descomprimir o fluxo de helicópteros do Rio de Janeiro.

Segundo ele, o aeroporto de Macaé opera no limite, com um fluxo em torno de 1,2 milhão de passageiros de helicóptero para as plataformas a cada ano.

— Então isso já está sobrecarregado, insuficiente. Tanto que há todo um esforço da Petrobras de trabalhar com um heliporto em São Tomé, em Campos.

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A transferência da gestão, que integra o novo Plano Geral de Outorgas da Secretaria de Aviação Civil, também atende a uma recomendação do Ministério Público. Até então, o Aeroporto de Maricá era administrado pela prefeitura. Mas, de acordo com Moreira Franco, está fechado para obras que não têm sido conduzidas conforme a necessidade. A interdição do local fica suspensa no dia 9 de novembro, para que o Estado assuma a administração, mas ainda não há data para que o aeroporto entre em operação novamente.

O subsecretário estadual de Transportes, Delmo Pinho, comemorou a aquisição do aeroporto pelo governo do Estado.

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— A pista de Maricá é mais larga que a Rio Branco (uma das principais avenidas do Centro do Rio), asfaltada. Tem uma capacidade de 20 toneladas de peso, que é bem considerável. 

Segundo o ministro, a região metropolitana do Rio de Janeiro tem carência de aeroportos de apoio aos dois grandes aeroportos comerciais em operação: o Galeão e o Santos Dumont.

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— Aqui na área metropolitana do Rio precisamos de mais alternativas. O crescimento econômico do Estado estimula a movimentação de helicópteros e aviões executivos.

Ele considera que o Aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste da capital, também estaria saturado, devido ao adensamento populacional na região. Uma possível nova opção seria o de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

— Ontem fui procurado pelo prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier. Ele quer começar a cuidar para que possa revitalizar o aeroporto de Nova Iguaçu, que será também uma base de apoio importante.

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