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Moro proíbe uso de algemas em Sérgio Cabral

Ex-governador embarca para o Rio ainda nesta quarta-feira (11) em um jato; transferência foi autorizada pelo STF ontem

Rio de Janeiro|

Cabral foi transferido para Curitiba em janeiro
Cabral foi transferido para Curitiba em janeiro Cabral foi transferido para Curitiba em janeiro

O juiz federal Sérgio Moro proibiu expressamente nesta quarta-feira (11) o uso de algemas no ex-governador do Rio Sergio Cabral (MDB), que será transferido de Curitiba para a Cadeia Pública de Benfica, no Rio. A remoção do emedebista foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (10). Segundo a PF do Paraná, o embarque dele para o Rio estava previsto para as 16h20.

Quando foi transferido do Rio para Curitiba, Cabral foi algemado nas mãos e nos pés por agentes da Polícia Federal. A medida contrariou Súmula do Supremo que disciplina o uso das algemas.

Na ocasião, Moro intimou a Polícia Federal a "esclarecer o ocorrido e os motivos da utilização das algemas nas mãos e pés" do ex-governador.

Transferência

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Ontem, a Segunda Turma do STF determinou que Cabral volte a ficar preso na cadeia de Benfica, no Rio, atendendo a um pedido da defesa.

Votaram a favor do pedido do ex-governador o ministro relator do caso, Gilmar Mendes, e os ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Edson Fachin foi voto vencido na sessão, que não contou com a presença do decano Celso de Mello.

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Denúncias

A Justiça Federal já aceitou 22 denúncias contra o ex-governador feitas pelo MPF. Na mais recente, ele virou réu junto com Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio, preso em fevereiro na Operação Jabuti. Ele foi denúnciado por lavagem de dinheiro e corrupção e a denúncia foi aceita pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal.

Cabral também é réu na Justiça estadual, onde foi denunciado por uso de helicópteros do governo do Estado para realizar mais de 2.000 viagens pessoas entre 2007 e 2014, período em que foi governador do Estado. Neste processo, a mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, também responde pelo crime de peculato — crime contra a administração pública.

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