Casal permaneceu junto durante triagem em presídio
Reprodução/MP-RJO MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) concluiu que não houve privilégios na prisão de Jairo Santos Souza Junior, o Dr. Jairinho, e sua mulher, Monique Medeiros. O casal foi detido no dia 8 de abril e levado para o presídio Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio, onde passaram por triagem.
Segundo denúncias, o casal teria recebido privilégios ao dar entrada juntos na unidade, além de Jairinho ter recebido um sanduíche de um agente da Seap (Secretaria de Administração Penitenciária).
De acordo com o relatório do MP, embora haja determinação para que pessoas de gêneros diferentes devam ser separadas na unidade prisional, a promotoria não considera irregularidade na permanência do casal durante os procedimentos em Benfica.
“Assim sendo, não vislumbra a ocorrência de irregularidade sujeita à aplicação de multa ou outra providência a cargo deste órgão ministerial, isto em atenção ao referido acautelamento conjunto de pessoas de gêneros distintos.”
Já sobre a entrega do sanduíche ao preso, o MP concluiu que “o fornecimento de alimentação é um dever do Estado, sendo assegurado a todos os internos do sistema prisional fluminense, inclusive com a disponibilização de kit de lanche àqueles ingressantes que se dirigem à realização de audiência de custódia”.
Para a realização do relatório, o MP teve acesso a imagens da chegada do casal ao presídio José Frederico Marques, onde passaram por avaliações e triagem antes de serem encaminhados para suas prisões de destino.
“Da análise das imagens e relatos apresentados, não vislumbra este órgão ministerial a ocorrência de descumprimento de regra ou disposição normativa reguladora dos procedimentos de acolhimento, triagem, classificação e tratamento penitenciário conferido aos internos no Presídio José Frederico Marques.”