O MPRJ (Ministério Público do Estado do Rio de janeiro) denunciou à Justiça dez taxistas por agredirem o motorista Edilson Pereira Neto. A 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal também pediu a prisão preventiva dos acusados.
De acordo com a denúncia, os taxistas são acusados de se unirem para cometer crimes como ameaças, lesões corporais e infrações com o objetivo de coibir a atividade prestada por motoristas vinculados ao aplicativo Uber, no entorno da Rodoviária Novo Rio.
O pedido de prisão preventiva relata que os denunciados costumavam andar com ovos e barras de ferro para atacar motoristas que trabalham para o aplicativo Uber e contra aqueles que usam o serviço.
Foram denunciados Marcelo dos Santos Oliveira, Dirceu Vieira de Melo, Alberto Alves Pinto, Marcelo de Paiva Sales, Waldemir Garcia, Raphel Wanderley Americano, André Domingos de Almeida, Carlos Antônio de Souza e Silva, Valdecir Juvêncio de Souza e Fabiano Tadeu Ferreira Alves.
As agressões contra Edilson ocorreram na madrugada do dia 21 de maio em frente à rodoviária. Ele sofreu lesões na cabeça, na nuca e teve o celular roubado.
O TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) também proibiu 11 taxistas de trabalharem na rodoviária. Eles são suspeitos de agredirem e ameaçarem motoristas e passageiros da Uber. A decisão foi tomada após várias denúncias de ataques. Não há informação se os denunciados pelo MP foram proibidos pela Justiça.
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