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MPF quer manutenção de prisão dos investigados por tráfico no Galeão

Deflagrada no dia 19 de dezembro, a Operação Rush tinha como objetivo desarticular o tráfico internacional de drogas no Aeroporto Internacional

Rio de Janeiro|Juliana Valente, do R7

Durante a ação, agentes apreenderam US$ 886 mil
Durante a ação, agentes apreenderam US$ 886 mil Durante a ação, agentes apreenderam US$ 886 mil

O MPF (Ministério Público Federal) pediu ao TRF2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) a manutenção das prisões preventivas de cinco investigados na Operação Rush por tráfico internacional de entorpecentes e organização criminosa no Aeroporto Internacional do Rio. Deflagrada no dia 19 de dezembro, a ação desarticulou outros dois esquemas que também atuavam no Galeão: um de descaminho - entrada de produtos no país sem o recolhimento de tributos - e outro de furto de bebidas alcoólicas que deveriam ser servidas pelas companhias aéreas.

Os suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro. Os presos eram funcionários de uma empresa prestadora de serviços de logística nos embarques e desembarques e, por isso, tinham livre acesso à pista de pouso e aeronaves. Investigações apontam que o grupo, além de colocar bagagens com cocaína nos voos internacionais, recrutava outros funcionários para atuar no esquema.

Para o MPF, as prisões devem ser mantidas devido ao pontencial dano à sociedade causado pelos suspeitos e pela necessidade de cessar a atividade criminosa da organização. Ainda segundo o órgão, medidas cautelares alternativas, como a prisão domiciliar proposta pela defesa, não atingiriam o mesmo objetivo.

De acordo com o procurador regional da República, Yassine Dalloul, "os crimes investigados são graves e há fortes indícios de que os presos integrem, com papéis relevantes, a organização criminosa instituída para praticar atos no aeroporto".

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Operação Rush

Além das prisões, carros de luxo e US$ 886 mil foram apreendidos em endereços de alvos da Operação Rush. Segundo a Polícia Federal, essa foi a maior operação policial realizada no aeroporto Galeão. Na ação foram cumpridos 23 mandados de prisão contra funcionários do aeroporto e dois contra servidores da Receita Federal. 

De acordo com a PF, os funcionários da companhia aérea providenciavam, no balcão de check-in, a duplicação irregular de etiquetas de bagagem despachadas por outros passageiros, inocentes, e que não pertenciam à quadrilha. Em seguida, eles realizaram o despacho com o objetivo de garantir a entrada das malas na área restrita, simulando destinação para voo doméstico.

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