Desembargador Siro Darlan e a juíza Cristiana de Faria Cordeiro disseram que estranharam repercussão negativa de decisão
Divulgação / TJ-RJO MPRJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) recorreu das decisões proferidas pela juíza Cristiana Cordeiro de libertar menores infratores com base nas reavaliações das medidas socioeducativas, realizadas nos últimos mutirões no Rio de Janeiro.
A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do MPRJ na noite desta segunda-feira (20). O MPRJ também apresentou à Justiça uma representação criminal contra a magistrada por ela ter descumprido decisão liminar da desembargadora Mônica Sardas que determinava a não realização da audiência de reavaliação dos menores.
O coordenador da Cevij (Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância e da Juventude e Idoso), desembargador Siro Darlan e a juíza titular da 7ª Vara Criminal da Comarca de Nova Iguaçu/Mesquita, Cristiana de Faria Cordeiro, afirmaram, que a decisão tomada pela juíza em soltar adolescentes infratores durante a realização de três audiências realizadas pela Vara da Infância cumpriu o que determina a lei, de acordo com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Ao site do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, os magistrados disseram ter estranhado a repercussão negativa da decisão na mídia, ressaltando que todos os Estados do País seguem o mesmo modelo e que o Rio de Janeiro estava atrasado em relação às avaliações dos menores que cumprem medidas socioeducativas. Eles também criticaram a lei que tramita no Congresso para redução da maioridade penal.