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Mutirão atenderá pessoas trans que desejam retificar seu registro civil em Niterói

O evento, que está em sua segunda edição, espera receber 40 pessoas nesta quinta-feira (23)

Rio de Janeiro|Do R7

Em 2015 cerca de 35 pessoas foram atendidas pelo mutirão
Em 2015 cerca de 35 pessoas foram atendidas pelo mutirão Em 2015 cerca de 35 pessoas foram atendidas pelo mutirão

Acontece nesta quinta-feira (23) em Niterói, região metropolitana do Rio, o II Mutirão de Organização de Processo de Retificação de Registro Civil, organizado pelo GTN (Grupo Transdiversidade Niteroi), em parceria com o GDN (Grupo Diversidade Niteroi), com o apoio da Codir (Coordenadoria de Defesa dos Direitos Difusos e Enfrentamento à Intolerância Religiosa) da Prefeitura de Niteroi. O evento acontecerá a partir das 19h até às 22h na rua Visconde do Rio Branco, no centro da cidade. A organização espera receber cerca de 40 pessoas residentes nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Rio Bonito, Magé e Rio de Janeiro.

O objetivo do mutirão é prestar assessoria jurídica para as pessoas que pretendem entrar com o pedido de retificação de seu registro. Para isso, serão analisados os casos individualmente devido às especificidades de cada um, explicou a presidenta do Conselho Municipal LGBT de Niterói, Bruna Benevides. Estarão presentes na ocasião dois advogados, uma assistente social e uma psicóloga. Bruna informou também que existe uma parceria com as faculdades Facha e Ibmec que disponibilizarão um núcleo de assistência para desafogar o Nudiversis, do Governo do Estado. Ela destacou que na Facha a advogada responsável por orientar as pessoas, será uma mulher trans.

— Sem o mutirão as pessoas ficam muito perdidas e chegam até mesmo a desistir. Enfrentamos muitas dificuldades, como não temos a lei João Nery aprovada, sofremos com a burocracia e o preconceito dos magistrados — explicou a ativista, que há dois anos aguarda a finalização de seu processo de retificação do registro civil. Ela ressalta ainda a importância da garantia desse direito, que expõe as pessoas travestis e transexuais ao preconceito e, até mesmo, ao desemprego.

Quem se interessar pelo atendimento deverá comparecer nesta noite na sede do GTN portando Identidade, CPF e Comprovante de Residência. Bruna garantiu que todas pessoas serão assistidas, caso alguma pessoa não consiga ser orientada, ela será encaminhada para o mutirão que deve ser organizado pelo Conexão G em breve, no Rio de Janeiro.

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