O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que “ninguém vai fazer loucura para ter festa” e que está olhando com muito cuidado para o cenário epidemiológico antes de tomar qualquer decisão sobre a realização de grandes eventos, como Réveillon e Carnaval, após a descoberta da variante Ômicron da Covid-19.
As declarações foram dadas em entrevista ao Balanço Geral RJ, nesta quarta-feira (1º), durante a cerimônia na Cidade da Polícia, no Jacaré, zona norte do Rio, na qual o governador homenageou a força-tarefa da Polícia Civil de combate às milícias, que alcançou a marca de 1.000 presos.
Castro afirmou ainda que o monitoramento da pandemia é feito diariamente pelos técnicos da Secretaria Estadual de Saúde e acrescentou que as análises realizadas nos próximos dias vão determinar a realização ou não das festividades no estado.
Ainda de acordo com o governador, “não há sanha arrecadatória” para a promoção dos eventos. Apesar disso, ele disse que não é o momento de decidir se as festas vãoqu ocorrer.
“Não adianta a gente ficar fazendo alarde agora, de vai cancelar, não vai cancelar. Elas [as secretarias] estão trabalhando muito juntas, especialmente a da capital, com o Daniel Soranz”, afirmou.
Castro também disse estar em contato com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, todos os dias para avaliarem a situação da Covid-19 e da influenza A, que está provocando um surto de gripe na capital, o que levou o Estado a criar um plano de contingência para evitar que o vírus se espalhe e para aumentar o número de locais de atendimento.
A Prefeitura do Rio investiga um caso suspeito de infecção pela variante Ômicron. A paciente, uma mulher de 29 anos que veio de Joanesburgo, na África do Sul, testou positivo para a Covid-19 e está assintomática. Amostras já foram colhidas e enviadas à Fiocruz, que vai realizar o sequenciamento genético do vírus.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira