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Nove mil policiais vão deixar UPPs e fortalecer batalhões, diz general

Governo Federal liberou R$ 1,2 bi para Gabinete de Intervenção Federal, que irá comprar viaturas, munições e itens para proteção de agentes

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

Agentes da reserva também serão convocados
Agentes da reserva também serão convocados Agentes da reserva também serão convocados

Nove mil policiais deixarão as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) para fortalecer o contingente dos batalhões, de acordo com o subchefe do Gabinete da Intervenção Federal (GIF), o general de brigada Paulo Roberto Pimentel. Ele participou de um seminário sobre a intervenção na ACRJ (Associação Comercial do Rio de Janeiro) nesta quarta-feira (13). 

O valor de R$ 1,2 bilhão autorizado pelo Governo Federal já está disponível e o GIF está na fase de organizar as compras de material, conforme a Lei das Licitações. Segundo Pimentel, as necessidades já foram identificadas e agora as aquisições serão priorizadas.

— Alguns itens mais simples já estão para chegar, como equipamento de proteção individual, colete balístico, capacete, que vão ajudar na diminuição da vitimização policial. Cada secretaria fez as suas requisições de acordo com as suas necessidades, munição variada, viaturas para patrulhamento, para condução de presos, Corpo de Bombeiros, talvez um helicóptero para a Polícia Civil.

Ainda segundo o general, haverá abertura de novos concursos e convocação de pessoal da reserva para a área administrativa.

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Desde a publicação da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) em julho do ano passado, as Forças Armadas fizeram 70 operações no Estado, sendo 51 depois da intervenção, em fevereiro. O trabalho de engenharia retirou, até agora, 142 obstáculos, liberou 130 vias e demoliu três posições de tiro. Foram apreendidos nas operações 137 fuzis pela Polícia Militar e 48 pela Civil.

De março a maio, a letalidade violenta caiu 16,54%. Por outro lado, o homicídio decorrente de oposição à intervenção policial cresceu 22,94%.

As ações comunitárias com pessoal de saúde militar e parceria com órgãos públicos estaduais e municipais, instituições jurídicas e iniciativa privada fizeram 13 mil atendimentos na Vila Kennedy e 11 mil na Praça Seca.

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