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Ocupação hoteleira no Rio para o Carnaval fora de época chega a 78%

Adiado por causa da pandemia, Carnaval vai até domingo (24); interior tem média de 90,26% de quartos reservados

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

A taxa de ocupação hoteleira carioca para o Carnaval fora de época, que começa hoje (20) e vai até domingo (24), registra uma média de 78% dos quartos reservados para o período. Os dados são da Abih-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Rio de Janeiro) e HotéisRIO.

Os bairros da Barra da Tijuca e São Conrado ocupam a primeira posição, com 80,60%, Ipanema e Leblon vêm em segundo, com 79,29%, e Leme e Copacabana em terceiro, com 77,64%. A seguir, vêm Flamengo e Botafogo (72,09%) e Centro (71,28%).

No interior do estado, a média é ainda melhor, com 90,26% dos quartos reservados. A Costa do Sol abre a lista com Arraial do Cabo (96,80%), Cabo Frio (93,50%) e Armação dos Búzios (93,40%). Paraty, na Costa Verde, tem 92%; logo depois, há um empate entre Itatiaia e Penedo, nas Agulhas Negras, e Macaé, na Costa do Sol, com 91,5%.

Em seguida aparecem Miguel Pereira (91,4%), no Vale do Café, e Teresópolis (91%), na Serra Verde Imperial, seguidos de Angra dos Reis (90%), na Costa Verde. Vassouras e Valença/Conservatória, no Vale do Café, registram 88,7% e 88,1%, respectivamente. Rio das Ostras, na Costa do Sol, tem 87,2% e Petrópolis, na Serra Verde Imperial, 80,2%.

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Segundo a pesquisa, este será um Carnaval com muitos turistas domésticos, que respondem por 86% das reservas. A maior parte vem de São Paulo e, a seguir, de Minas Gerais. Em terceiro lugar estão os turistas do próprio estado do Rio, com os capixabas na quarta posição.

Casais e famílias predominam, depois vêm visitantes sozinhos e em grupo. Entre as faixas etárias, o primeiro lugar fica com as pessoas entre 31 e 40 anos; em seguida vêm os de 41 a 50 anos, 51 a 60 anos e 21 a 30 anos.

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De acordo com o levantamento, já é possível observar um retorno gradual dos turistas estrangeiros, que representam 14% dos hóspedes. A maior parte vem dos Estados Unidos, seguidos de Argentina, Chile e Colômbia. São predominantemente casais; depois aparecem os visitantes individuais, famílias e grupos. A faixa etária de 41 a 50 anos fica em primeiro lugar, seguida da faixa de 31 a 40 anos, dos que têm entre 21 e 30 anos e dos que se situam entre 51 e 60 anos.

O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, ressaltou que o Carnaval é o maior evento do Rio: dados da Riotur mostram que, em 2020, a festa foi acompanhada por 2,1 milhões de turistas, que movimentaram cerca de R$ 4 bilhões na economia carioca.

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“Acreditamos que os números de ocupação vão aumentar ainda mais. Nossa expectativa é que, até o dia do início do Carnaval, cheguem a 85%. Após dois anos sem desfiles nem blocos, o público quer voltar a desfrutar os encantos da Cidade Maravilhosa”, disse Lopes em nota.

O secretário estadual de Turismo, Sávio Neves, destacou a consolidação dos destinos do Rio, ao longo da retomada das atividades.

“Saímos de um feriado da Semana Santa com números excelentes e mantivemos o nível no Carnaval. Fora todo o simbolismo da volta dessa festa, que é o maior espetáculo do mundo, os números representam que estamos trilhando o caminho certo para a retomada total das atividades, tendo o turismo como a locomotiva que vai gerar desenvolvimento econômico e social para o nosso estado”, disse o secretário.

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