Área do Chapadão tem alto índice de roubo de cargas e veículos
Reprodução / Record TV RioUma operação da Polícia Militar no complexo de favelas do Chapadão, na zona norte do Rio, na noite desta segunda-feira (13), terminou com sete suspeitos baleados e outros dois presos. Entre os feridos, quatro foram socorridos no Hospital Estadual Carlos Chagas em Marechal Hermes, mas não resistiram aos ferimentos e morreram na unidade. Outros três suspeitos continuam internados sob custódia na emergência do hospital. Em nota, a PM afirmou que todos os baleado são suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas na região.
O objetivo da operação é reprimir o tráfico de drogas e o roubo de veículos nas proximidades do Chapadão. Segundo a Polícia Militar, ao chegar na comunidade os policiais teriam sido recebidos a tiros pelos criminosos, iniciando um confronto. Os sete baleados foram encontrados na esquina das ruas Moraes Pinheiro com Capri, em Ricardo de Albuquerque. Com eles os agentes apreenderam dois fuzis, uma pistola, duas granadas, rádios de comunicação e drogas.
De acordo com o Batalhão de Irajá (41º BPM), entre os presos está o criminoso conhecido como Grisalho, suspeito de chefiar o tráfico de drogas em várias comunidades do Complexo do Chapadão. Ele é apontado pela polícia como o braço direito do traficante Davi, que seria um dos responsáveis pelo tráfico em todo o Chapadão. Ainda segundo a PM, Grisalho teria uma posição importante na hierarquia do crime na favela e é conhecido por torturar e queimar suas vítimas.
Grisalho é suspeito de ordenar as mortes do militar do Exército Jorge Fernando Souza, de 30 anos, e do ex-soldado Cleiton Masseina, de 22. As vítimas foram torturadas na comunidade Final Feliz, em fevereiro de 2016. Recentemente, o criminosos teria comandado o ataque a oito ônibus, queimados no último dia 28, em represália à morte de um comparsa.