Operação na manhã desta segunda (26) prendeu três dos quatro suspeitos de roubar Miguel Jacob
Reprodução / Rede RecordA Polícia Civil e a Polícia Federal deflagram nesta segunda-feira (26) a Operação Fênix, com o objetivo de prender pessoas envolvidas com um roubo milionário sofrido pelo empresário Miguel Angelo Santos Jacob, e seu homicídio, que aconteceu um mês depois.
A Operação tem mandados de prisão de quatro autores do roubo e 30 mandados de busca e apreensão. Na operaçõa, participam 80 policiais civis e 20 policiais federais. Ao longo das investigações, foram identificadas quatro pessoas envolvidas: um policial civil, um ex-policial civil (demitido da Instituição), um ex-policial federal (demitido da instituição) e um quarto indivíduo (sem relação com forças policiais).
De acordo com o delegado Fábio Cardoso, no dia 3 de março deste ano os criminosos invadiram a casa da mãe de Miguel, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca e roubaram US$ 33 milhões que ele havia deixado lá guardado. Pouco mais de um mês depois, no início da tarde do dia 6 de abril, Miguel estava em seu carro acompanhado da companheira e filhos, quando foi surpreendido por um homem, logo após deixar um dos filhos do casal em um colégio na Rua Rino Levi. O homem se aproximou de Miguel e efetuou diversos tiros contra ele que morreu no local.
Durante as investigações da morte de Miguel, a polícia descobriu que a motivação do crime estava relacionada ao roubo sofrido pela vítima em março e o homicídio seria uma tentativa dos autores para manter a impunidade.
Relembre o caso
Assassinato aconteceu por volta de 12h
Reprodução / Rede RecordO ataque a tiros ao carro da família de Miguel na Barra da Tijuca por volta de 12h do dia 6 de março deixou sua mulher baleada. O crime ocorreu próximo ao condomínio Novo Leblon e de duas escolas e o filho do casal
Em maio do ano passado, Miguel Ângelo havia sido condenado a 11 anos e oito meses de prisão por integrar esquema de falsificação e venda de remédios contra câncer. Ele era o dono da empresa que fazia a distribuição do remédio Glivec, usado no tratamento de leucemia. A quadrilha (na ocasião, outras três pessoas foram condenadas) falsificava o medicamento, que não possuía o princípio ativo do original, podendo acarretar riscos a pacientes. Miguel Ângelo recorreu em liberdade da condenação em segunda instância