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Pacientes de hospitais públicos do RJ reclamam de descaso; mulher pode perder o pé

Outra paciente espera há mais de um mês por cirurgia no coração

Rio de Janeiro|Do R7

Duas pacientes sofrem com o descaso e demora no atendimento em unidades de saúde no Rio de Janeiro. Nas duas situações, parentes de pacientes que correm sérios riscos registraram em vídeo o que tratam como descaso da rede pública de saúde.

Maria de Fátima Claudino, 61 anos, é diabética e hipertensa e necessita de uma cirurgia de urgência nas artérias do coração, além de ser transferida para uma unidade de tratamento cardíaco. Porém, ela aguarda a operação há mais de um mês no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste. Preocupada, a filha de Maria, Leila Pontes, acredita que a demora pode piorar a saúde da mãe.

Outra vítima do descaso é Creuza de Oliveira, que aguarda atendimento por causa de uma infecção no pé, consequência da diabetes. Imagem registraram que ela está internada na enfermaria do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte. Sem tratamento adequado, ela corre o risco de ter o perna direta amputada. A filha de Creuza denúncia que a falta de medicamento e de higiene contribuiu para o atual estado da idosa.

O drama da paciente começou quando ela foi atendida na UPA (Unidade Pronto Atendimento) e foi informada pela equipe médica que precisaria ser removida com urgência para um hospital de grande porte. O envio da ambulância demorou uma semana, o que causou revolta na família, pois a distância entre a UPA e o Getúlio Vargas, que ficam na mesma rua, é de 15 metros.

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A família também ficou surpresa quando recebeu a resposta da enfermeira sobre a bolsa de sangue que Creuza teria que tomar como tratamento. A funcionária informou que a paciente teria que aguardar ser chamada para receber a transfusão, o que só seria possível quando houvesse um novo estoque.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que Creuza é acompanhada pela equipe médica de cirurgia vascular e que recebe os medicamentos prescritos. No caso de Maria Claudino, a secretaria também informou que a transferência vai de acordo com o grau.

Assista ao vídeo:

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