A paisagista Elaine Caparroz, de 55 anos, foi ouvida na manhã desta quarta-feira (22) pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Feminicídio da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). A depoente foi agredida por mais de quatro horas em seu apartamento, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
A presidente da CPI do Feminicídio, Martha Rocha (PDT), disse que o depoimento de Elaine é extremamente importante para que outras mulheres também sintam segurança para denunciar agressões.
“Elaine mostrou muita força desde o primeiro momento. É importante que ela relate tudo o que passou”, disse a deputada.
A comissão foi criada no final de fevereiro deste ano com o objetivo de entender como é a vida das mulheres vítimas de agressão por ódio ao seu gênero.
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“Temos que entender o que acontece depois do atendimento feito a uma vítima de feminicídio. Não temos uma narrativa da sequência desse atendimento, na delegacia ou em alguma rede de saúde”, concluiu Martha.
Elaine foi agredida na madrugada do dia 17 de fevereiro. A paisagista recebeu em seu apartamento um lutador de jiu-jitsu que conhecia havia oito meses pela internet.
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O agressor foi preso em flagrante depois que os vizinhos ouvirem os pedidos de socorro de Eliane. A vítima, com múltiplas escoriações pelo corpo, recebeu alta médica cinco dias após dar entrada no hospital.
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*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa