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Para concluir inquérito, polícia ouvirá de novo 2 PMs envolvidos em ação que resultou em morte de criança no Alemão 

Segundo informações da DH, caso deve ser encaminhado para MPRJ em 15 dias

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7

Família de Eduardo de Jesus voltou para o Piauí
Família de Eduardo de Jesus voltou para o Piauí Família de Eduardo de Jesus voltou para o Piauí

As investigações sobre a morte de Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, no dia 2 de abril, estão em fase final. Segundo informações da Divisão de Homicídios da Capital, a conclusão do inquérito depende apenas de novo depoimento de dois PMs que participaram da ação. O documento deve ser encaminhado ao MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) em 15 dias. 

O R7 apurou que os investigadores esperam ouvir novamente os dois policiais militares com base no relatório da reconstituição do caso. A polícia já tem todos os laudos da perícia que serão anexados ao inquérito.

A mãe de Eduardo, Terezinha de Jesus, que acompanhava as investigações de perto, decidiu voltar para o Piauí, sua terra natal. Segundo o amigo da família, Cristiano Set, os parentes do menino desembarcam na cidade de Corrente nesta quinta-feira (16).

Reconstituição

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No dia 17 abril, a Polícia Civil realizou a reprodução simulada da morte do menino Eduardo com a participação dos 11 policiais militares envolvidos na ação, no Complexo do Alemão. Na ocasião, o delegado titular da DH, Rivaldo Barbosa, não revelou o conteúdo dos depoimentos, mas considerou a reconstituição um passo importante para concluir a investigação.

Na reprodução simulada, uma testemunha foi colocada por vez na cena do crime. Segundo o delegado, cada uma delas relatou o que via no local.

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Relembre o caso

Eduardo de Jesus Ferreira foi morto com um tiro na cabeça na porta de casa durante ação da Polícia Militar no Complexo do Alemão, no dia 2 de abril. A mãe de Eduardo, Terezinha de Jesus, acusou PMs de terem disparado contra a criança. Segundo os agentes, eles foram atacados por criminosos e houve confronto. 

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Durante as investigações, dois policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Alemão confirmaram ter atirado na região do Areal, onde Eduardo foi assassinado. No entanto, os policiais envolvidos na ação foram afastados de suas funções.

Após a morte de Eduardo, o governador Luiz Fernando Pezão afirmou que houve um erro na ação da polícia no caso.

Além do menino, Elizabeth Alves de Moura Francisco, de 41 anos, também morreu após ser atingida no pescoço por uma bala perdida quando estava dentro de casa.

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