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PF faz reconstituição da morte de fotógrafo que teve socorro negado em instituto de cardiologia

Luiz Cláudio Marigo, 63 anos, passou mal dentro de ônibus, em junho deste ano

Rio de Janeiro|Do R7

A PF realizou nesta segunda-feira a reconstituição da morte de Luiz Claudio Marigo
A PF realizou nesta segunda-feira a reconstituição da morte de Luiz Claudio Marigo A PF realizou nesta segunda-feira a reconstituição da morte de Luiz Claudio Marigo
Fotógrafo passou mal em ônibus e teve socorro negado no INC
Fotógrafo passou mal em ônibus e teve socorro negado no INC Fotógrafo passou mal em ônibus e teve socorro negado no INC

A Polícia Federal realiza nesta segunda-feira (24) uma reconstituição da morte do fotógrafo Luiz Cláudio Marigo, de 63 anos, que, em junho deste ano, passou mal dentro de um ônibus em Laranjeiras, na zona sul do Rio, e teve o socorro negado no INC (Instituto Nacional de Cardiologia).

Em julho, a Polícia Civil concluiu inquérito indiciando, por homicídio doloso, o presidente do INC e nove funcionários do hospital, entre eles médicos, vigilantes e recepcionistas.

No dia 2 de junho, Marigo tinha ido correr pela orla e tomou o ônibus para voltar para casa, em Laranjeiras. Como o fotógrafo começou a passar mal, o motorista do coletivo decidiu mudar o itinerário e levá-lo ao hospital mais próximo, o INC, no mesmo bairro.

Para agilizar o atendimento e não interromper o trânsito, o motorista parou o coletivo sobre a calçada, atraindo a atenção dos pedestres. Passageiros alertaram funcionários do INC sobre o caso, mas nenhum médico apareceu para atender o fotógrafo. Funcionários do INC recomendaram que fosse chamado o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

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Uma ambulância chegou ao INC e um médico que estava no veículo tentou socorrer o fotógrafo, que sofria um enfarte e recebeu massagem cardíaca. Em seguida uma equipe do Samu chegou e assumiu o atendimento, mas Marigo morreu minutos depois, dentro do ônibus.

O fotógrafo era especializado em imagens da natureza e é o autor de fotos publicadas em fichas que acompanhavam o chocolate Surpresa.

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Na época, o INC afirmou por meio de nota que "uma senhora chegou à recepção do hospital pedindo atendimento a um cidadão que 'estava passando mal na rua'. Por não ter sido dimensionada a gravidade do caso, o segurança a orientou a chamar o serviço de emergência móvel - já que o INC não conta com uma unidade de emergência. (...) Assim que tomou conhecimento, uma equipe médica do INC seguiu para o ônibus para prestar o atendimento e lá ficou à disposição. Paralelo a isso, foi disponibilizado um leito no CTI do hospital para recepção do cidadão em caso de sucesso da reanimação". Segundo a nota, "não foi realizada a remoção imediata da vítima para o INC pois, de acordo com o protocolo de reanimação cardíaca, não é recomendável a mobilização do paciente".

Assista ao vídeo: 

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