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PM está foragido após operação contra milícia prender outros 5 no RJ

O líder do grupo, conhecido como Dô, foi detido quando trabalhava no 22º BPM (Maré), segundo informações da Record TV Rio

Rio de Janeiro|Do R7, com RecordTV Rio

PMs presos são investigados pela Corregedoria
PMs presos são investigados pela Corregedoria PMs presos são investigados pela Corregedoria

Um policial militar é considerado foragido após não ter sido localizado durante uma operação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) contra a milícia que atua em bairros da zona oeste do Rio nesta quinta-feira (30).

Outros cinco PMs e uma mulher apontada integrante da organização criminosa foram presos na ação Gongue Magogue.

O líder do grupo, conhecido como Dô, foi detido quando trabalhava no 22º BPM (Maré), segundo informações da Record TV Rio

Duas pessoas também foram presas em flagrante com drogas e dinheiro. 

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Os promotores ainda cumpriram mandados de busca e apreensão contra oito policiais militares expedidos pela Auditoria de Justiça Militar do Estado do Rio de Janeiro. 

Investigação

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Segundo o MP-RJ, o grupo é responsável por diversos crimes na comunidade Asa Branca, em Jacarepaguá, como a exploração e comercialização de sinais clandestinos de televisão a cabo e a venda de cigarros ilegais, mas atua principalmente na exploração ilícita de pontos de mototáxi.

De acordo com a investigação, os PMs receberam propinas para fornecer informações privilegiadas sobre operações policiais na região, além de garantir a livre circulação dos mototaxistas do grupo nas áreas de fiscalização do 18º BPM (Jacarepaguá) e 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes).

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Quando abordados pela polícia, os mototaxistas faziam contato com membros da milícia e eram liberados. Além disso, em alguns momentos, os próprios policiais militares presentes na operação assumiam a ligação para confirmarem diretamente se o mototaxista detido era parceiro do grupo criminoso.

Telefonemas interceptados revelaram que os mototaxistas que deixavam de pagar as taxas impostas pelos milicianos eram banidos da região, ameaçados, agredidos fisicamente ou tinham suas motocicletas confiscadas.

A denúncia apresentada pelo MP-RJ aponta ainda a existência de indícios da prática de invasão de propriedade, grilagem de terras, exploração sexual de menores e lesões corporais contra membros da própria organização criminosa que cometessem erros ou desobedecessem a ordens de superiores.

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