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PM ocupa conjunto de favelas do Lins neste domingo

Fundador do Bope, coronel Amêndola vê pacificação no Lins como estratégica

Rio de Janeiro|Do R7

Na quarta-feira, polícia apreendeu drogas e armas em favelas do Lins
Na quarta-feira, polícia apreendeu drogas e armas em favelas do Lins Na quarta-feira, polícia apreendeu drogas e armas em favelas do Lins (Osvaldo Praddo /Agência O Dia)

O Bope (Batalhão de Operações Especiais) começou neste domingo (6) o processo de pacificação do complexo de favelas do Lins de Vasconcelos, na zona norte do Rio. Durante a semana, o batalhão realizou operações nas comunidades que fazem parte do conjunto para reprimir o tráfico de drogas e preparar a chegada da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).

O trânsito na região será alterado para a operação, com interdição da autoestrada Grajaú-Jacarepaguá.

Dois suspeitos morreram durante operação iniciada na noite de terça-feira (1º) no Lins após trocarem tiros com a PM. Eles chegaram a ser socorridos e levados para o hospital Salgado Filho, no Méier, zona norte, mas não resistiram aos ferimentos. Na quarta-feira (2), Helio Rafael Alves, de 26 anos, foi preso com uma mochila contendo 1.680 cápsulas de cocaína e 2 kg de crack. Ele seria o contador do tráfico.

Um dos fundadores do Bope e comentarista de segurança da Record Rio, o coronel Paulo Amêndola, diz acreditar que pacificar as favelas do Lins é uma estratégia vital para a segurança pública.

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— Essa operação é importante porque toda aquela região do Lins de Vasconcelos sempre teve um tráfico funcionando muito forte. Além disso, todas as comunidades que fazem parte do complexo alcançam a autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, que é uma via muito importante para a cidade. É uma ocupação estratégica.

O complexo do Lins fica próximo às favelas de Bateau Mouche, Chacrinha e Covanca, em Jacarepaguá, na zona oeste. De acordo com o coronel, todas essas comunidades têm vínculo com as favelas do Lins.

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— É um maciço de morros que se interligam pela mata e os traficantes fogem de um morro para o outro com apoio de grupos que controlam as comunidades. Esses traficantes já tinham um acampamento na mata com unidades de apoio para garantir a segurança deles.

Morte de subtenente do Bope

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No dia 20 de setembro, agentes do Bope fizeram uma operação no morro da Covanca em busca de traficantes que se escondiam em uma área de mata fechada que dava acesso à outras regiões da cidade, entre elas o Méier e o Lins. Durante a operação, o subtenente do Bope Marcos Antônio Gripp morreu após trocar tiros com os traficantes.

Amêndola diz acreditar que os traficantes do Lins devem fugir para as comunidades vizinhas.

— Certamente eles devem migrar para as comunidades de Jacarepaguá, mas com as operações permanentes nessas comunidades, os traficantes não devem ficar por ali por muito tempo.

O coronel também diz que com a instalação da UPP, a criminalidade deve diminuir na região do Lins e do Méier.

— Essa ocupação vai ser vital e o número de delitos no Lins, Méier, Engenho Novo e bairros vizinhos deve diminuir.

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