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PM suspeito de matar embaixador era homem de confiança da família

Policial e embaixatriz seriam amantes há 6 meses; crime pode ter sido motivado por dinheiro

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

O casal Françoise e Kyriakos Amiridis; a embaixatriz e o PM seriam amantes há seis meses
O casal Françoise e Kyriakos Amiridis; a embaixatriz e o PM seriam amantes há seis meses O casal Françoise e Kyriakos Amiridis; a embaixatriz e o PM seriam amantes há seis meses

O policial militar Sérgio Gomes, de 29 anos, suspeito de matar o embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, de 59, era visto como homem de confiança pela vítima. De acordo com a polícia, Gomes tinha as chaves da casa do diplomata para cuidar da casa quando a família viajava. A mulher da vítima seria amante do PM há seis meses e teria planejado o crime para ficar com a herança.

O diplomata desapareceu na segunda-feira (26), quando saiu da casa da família da mulher, no município de Nova Iguaçu, região metropolitana do Rio de Janeiro. O corpo do embaixador foi encontrado nesta quinta-feira (29) dentro de um veículo alugado embaixo de um viaduto do Arco Metropolitano, também em Nova Iguaçu. Amiridis morava em Brasília e passava férias no Rio, onde foi cônsul-geral de 2001 a 2004.

A embaixatriz Françoise de Souza Oliveira, apontada pela polícia como mandante da morte do marido, já está no Complexo Prisional de Bangu. Ela foi transferida no início da manhã deste sábado (31) para a Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, unidade feminina, onde também se encontra Adriana Ancelmo, ex-primeira dama do estado do Rio de Janeiro.

Os dois aparecem em gravações de câmeras de segurança, no condomínio do embaixador. Segundo a polícia, os dois mexiam no corpo do embaixador que estava no banco de trás do carro dele. Pouco depois, o veículo foi incendiado e abandonado sob um viaduto na região metropolitana do Rio.

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De acordo com o delegado Evaristo Pontes, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Amiridis foi morto dentro de sua casa, em Nova Iguaçu, pelo policial militar e depois levado para o carro, enrolado em um tapete, com a ajuda do primo. Foram encontrados vestígios de sangue no sofá da sala.

Françoise negou envolvimento na morte do marido, mas em depoimento um outro preso, Eduardo Moreira de Melo, disse que receberia dela R$ 80 mil para participar do crime, juntamente com o policial militar Sergio Gomes Moreira Filho, primo dele e, segundo a polícia, amante da embaixatriz. O PM foi transferido para o BEP (Batalhão Especial Prisional), em Niterói. Ele confessou participação no crime.

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Os três tiveram prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça. Uma quarta pessoa, um mototaxista que levou o PM Moreira até o local onde o carro foi incendiado, está sendo investigado, mas não teve a prisão reequerida.

A mãe da embaixatriz se diz consternada. Conhecidos afirmam que o casal se dava bem, não tinha planos de separação e Amiridis não desconfiava de traição. Conforme o delegado, entre as motivações para o crime pode estar a apropriação de bens e até de seguro de vida do embaixador, mas isto ainda está sendo investigado.

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