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PMs que fazem escolta de Marcelo Freixo são chamados de volta

Secretaria de Segurança solicitou 87 policiais militares que trabalham na Alerj, entre eles, dois seguranças do deputado

Rio de Janeiro|

PMs que trabalham com Freixo foram convocados de volta
PMs que trabalham com Freixo foram convocados de volta PMs que trabalham com Freixo foram convocados de volta

Dentre os 87 policiais militares requeridos à Assembleia Legislativa do Rio pela Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro para reforço do policiamento, estão dois policiais que fazem a escolta pessoal do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), ameaçado de morte há dez anos por ter presidido a CPI das Milícias. O trabalho resultou no indiciamento de mais de 200 pessoas e prisão de líderes milicianos, o que lhe rende ameaças até hoje.

Freixo irá se reunir na tarde desta segunda-feira (16) com o secretário de Segurança, General Richard Nunes, para tratar do assunto.

— Não é possível que haja polêmica sobre isso. Tenho certeza de que o bom senso irá prevalecer. Depois de dez anos, adoraria viver sem segurança, ter minha vida normal restabelecida, mas não é o caso nesse momento, me parece óbvio —, afirmou o deputado.

Ele se refere à suspeita de que milicianos são responsáveis pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), que trabalhou no seu gabinete desde a época da CPI. Marielle foi executada dia 14 de março. O motorista de seu carro, Anderson Gomes, também morreu. Essa linha de investigação é a principal até agora, confirmou nesta segunda-feira, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

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O ministro disse ainda que os PMs que integram a escolta do deputado não serão retirados. Ele afirmou que 40% do efetivo à disposição da Assembleia Legislativa do Rio será mantido - o que inclui os homens que protegem o parlamentar.

— A CPI das Milícias não foi brincadeira, não acabou em pizza. O que fizeram com a Marielle mostra que é muito sério o que estamos vivendo no Rio de Janeiro. O relatório da CPI é atual, as recomendações não foram seguidas —, afirmou o deputado.

Freixo tem também seguranças de outras origens que não a PM.

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