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Polícia busca 27 milicianos que atuam em condomínios do Minha Casa, Minha Vida no Rio

PM na ativa é apontado como chefe da quadrilha que age na zona oeste do Rio

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Policiais fazem buscas em residências na zona oeste do Rio
Policiais fazem buscas em residências na zona oeste do Rio Policiais fazem buscas em residências na zona oeste do Rio

Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais realizam nesta quinta-feira (7) a Operação Tentáculos para cumprir 27 mandados de prisão e 90 de busca e apreensão contra uma quadrilha de milicianos que atua na venda e locação ilegal de imóveis do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.

Ao menos 18 suspeitos já foram detidos, entre eles, um PM do Batalhão de Polícia Militar, de Campo Grande, zona oeste do Rio, apontado como chefe da quadrilha. O grupo de milicianos também cobrava por serviços de segurança, difusão clandestina de sinal de televisão, venda de gás e venda compulsória de cestas básicas aos moradores.

Segundo a polícia, a quadrilha usou da força para passar a atuar em condomínios cobrando taxas e obrigando-os a pagar taxas de segurança, luz, "gatonet" e cestas básicas. A negativa de moradores em fazer os pagamentos fez com que a quadrilha passasse a expulsá-los. Com isso, os suspeitos passaram a alugar ou vender os imóveis dos moradores expulsos. Os que tentavam retornar para pegar pertences eram brutalmente espancados ou mortos.

É importante destacar que, em razão da ampla área geográfica de atuação, a milícia chamada Liga da Justiça diversificou o comando para dificultar as investigações. Após a prisão de Toni Ângelo Souza de Aguiar no ano passado, a sucessão no comando da quadrilha era do policial militar João Henrique Barreto, o Cachorrão, e de Marco José de Lima Gomes, o Gão, preso na última terça-feira (5) pela Divisão de Homicídios.

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A polícia aponta que a quadrilha pratica homicídios, ocultação de cadáveres, tortura, roubos, lesões corporais graves, extorsões, ameaças, constrangimentos ilegais e injúrias.

A operação acontece em parceria com o Ministério Público, Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, Polícia Civil, Corregedoria Geral Unificada, Corregedoria da Polícia Civil, Corregedoria da Polícia Militar, Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária e Ministério Público.

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