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Polícia encontra ossadas que podem ser de militares mortos no Chapadão

Um dos suspeitos foi detido após dar entrada em hospital na zona norte

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Militares trabalhavam como taxistas para uma cooperativa do local e foram chamados por traficantes para reunião
Militares trabalhavam como taxistas para uma cooperativa do local e foram chamados por traficantes para reunião Militares trabalhavam como taxistas para uma cooperativa do local e foram chamados por traficantes para reunião

Agentes da DH (Divisão de Homicídios da Capital) encontraram ossadas que podem ser dos militares Jorge Fernando da Costa Souza, 24 anos, e Cleyton Fellipe de Massena de Souza, 22 anos. Os ossos estavam no alto da comunidade Final Feliz, no Complexo do Chapadão, onde os jovens foram vistos pela última vez. Para a polícia, eles foram sequestrado por traficantes que acharam que eles eram informantes da polícia. A ossada será submetida a testes de DNA. O resultado deve sair em até 40 dias.

Um dos suspeitos de participar da morte dos militares foi detido na madrugada de quinta-feira (4) no Hospital Salgado Filho, no Méier. Paulo Henrique Luiz Santos, o Tilé, de 25 anos, está sob custódia na unidade, onde deu entrada após dizer que tinha sido baleado no Jacarezinho.

A Divisão de Homicídios concluiu que Jorge, cabo do Exército, e Cleyton, ex-militar, foram mortos por traficantes do ChapadãoEles estavam desaparecidos desde segunda (1º). Apesar de as vítimas não terem sido encontradas, para a polícia não há dúvida de que os jovens foram assassinados.

Eles teriam sido mortos depois de uma reunião convocada por traficantes que desconfiavam que existisse algum informante na cooperativa de táxis onde os jovens trabalhavam. Os bandidos fizeram um “tribunal” e chegaram à conclusão de que Jorge e Cleyton estavam trabalhando para a polícia.

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Na terça-feira (2), testemunhas que estavam na comunidade quando tudo aconteceu foram ouvidas. A informação que a polícia recebeu é de que os corpos das vítimas estariam em um carro na comunidade Final Feliz, no Chapadão.

A reunião teria acontecido depois que um bandido solicitou uma corrida para a praia de Grumari, zona oeste. No entanto, o motorista recusou a corrida, o que gerou desconfiança por parte dos traficantes. No encontro, todos foram obrigados a entregar os respectivos celulares.

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A execução de Jorge aconteceu, segundo depoimentos de testemunhas, após os bandidos encontrarem uma mensagem de voz no celular de Jorge, em que o cabo do Exército avisava a um parente que estava no morro. Na mensagem que motivou os homicídios, o cabo afirma que estava na favela e avisa que "caso aconteça alguma coisa, você sabe onde eu estou".

O parente de Cleyton que recebeu a mensagem respondeu perguntando ao cabo se ele queria que a polícia fosse chamada, o que alertou os bandidos.

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A Divisão de Homicídios já identificou alguns dos bandidos responsáveis pelos homicídios. Ao menos dez traficantes da localidade são investigados.

Veja o vídeo:

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