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Polícia fará monitoramento em tempo real para evitar arrastões nas praias do Rio

Porta-voz da corporação diz que PMs são orientados a não usarem bombas de efeito moral

Rio de Janeiro|Do R7

No domingo (14), policiais jogaram bomba de efeito moral para dispersar arrastão
No domingo (14), policiais jogaram bomba de efeito moral para dispersar arrastão No domingo (14), policiais jogaram bomba de efeito moral para dispersar arrastão

Após o primeiro fim de semana da Operação Verão, que reforça o policiamento nas praias do Rio, que terminou com tumulto e bombas de efeito moral na praia de Ipanema, zona sul do Rio, a PM resolveu intensificar o patrulhamento na orla a partir deste sábado (20). De acordo com o porta-voz da corporação, tenente-coronel Cláudio Costa, o reforço será realizado com um efetivo de 710 agentes — na semana anterior foram 650 — que contarão com auxílio de helicópteros com câmeras integradas que transmitirão imagens em tempo real para um veículo na orla.

No último domingo (14), um tumulto tomou conta da praia de Ipanema após banhistas agredirem um homem suspeito de roubar quem estava na areia, na altura do posto 9. Quando os PMs tentaram deter o suposto assaltante, amigos dele intervieram. Teve início, então, uma briga. Os PMs lançaram as bombas de efeito moral para conter a confusão. Houve pânico e correria entre os banhistas que estavam perto do tumulto.

Segundo a polícia, 52 pessoas foram detidas, mas apenas seis ficaram presas. De acordo com Costa, 80% dos detidos eram menores de idade. Para o tenente-coronel, a forma de lidar com esse grande número de menores praticando furtos e outros delitos, é fazer uma integração com órgãos de assistência social para que os pais também sejam responsabilizados.

— Nós chamamos o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, a DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), a Guarda Municipal, a Secretaria de Assistência Social e outros órgãos relacionados a esse grupo para que a gente consiga conversar, por que muitas vezes os pais desses adolescentes nem sabem que os filhos estão lá praticando esses atos. Então a gente busca uma forma que os pais sejam responsabilizados.

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Costa explicou que a polícia já entendeu como é a dinâmica desses grupos.

— A gente já tem a noção dos deslocamentos, de como eles chegam às praias. Eles se reúnem em grandes grupos, simulam uma briga, uma correria, e as pessoas se afastam, e eles aproveitam para furtar.

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Acompanhamento em tempo real

O porta voz da PM explicou que o policiamento desta vez será desde os acessos às praias, com o BAC (Batalhão de Ações com Cães) atuando nas estações do metrô, e agentes de bicicleta devem intensificar o policiamento em pontos de ônibus. Costa também disse ao R7 que um helicóptero vai participar da ação transmitindo toda a movimentação na areia para um carro que ficará estacionado na orla.

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— E esse veículo vai funcionar como nosso carro comando para que a gente possa acompanhar em tempo real a movimentação na orla. Isso vai ajudar o deslocamento dos agentes no caso de alguma ocorrência.

Bomba não oferece riscos

Durante o grande tumulto da semana passada, muitas pessoas se assustaram quando a polícia jogou bombas de efeito moral para conter a confusão. Segundo o tenente-coronel, mesmo em um lugar frequentado por muitas crianças, como a praia, o artefato não oferece riscos.

— Essas bombas não oferecem perigo. Os fragmentos são de borracha, mas orientamos nossos agentes que não usem mais este tipo de artefato durante as ações.

Costa deu ainda algumas orientações para que os frequentadores evitem ser vítimas de assaltos.

— A principal orientação é evitar ostentação de joias e objetos que tenham valor comercial. Acho que isso é uma medida importante.

Veja imagens exclusivas da Rede Record do arrastão que assustou frequentadores da praia de Ipanema no último domingo (14):

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