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Polícia faz ação contra suspeitos de sumiço de meninos de Belford Roxo

Polícia identificou criminosos do "tribunal do tráfico" que podem ter prejudicado investigação sobre sumiço do trio

Rio de Janeiro|Rafaela Oliveira, do R7*, com Record TV Rio

Vídeos mostram traficantes armados
Vídeos mostram traficantes armados Vídeos mostram traficantes armados

A Polícia Civil realiza, nesta sexta-feira (21), uma operação contra traficantes do Complexo do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Segundo as investigações, os criminosos fazem parte do "tribunal do tráfico" e podem ter envolvimento com o desaparecimento de Lucas Matheus, de 8 anos, Alexandre da Silva, 10, e Fernando Henrique, 11.

Os meninos sumiram enquanto brincavam em um campo de futebol perto de casa. Na ação, 16 pessoas foram presas.

De acordo com a DHBF (delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense), que investiga o caso, os integrantes do tráfico local também fazem roubos de cargas e veículos em Belford Roxo e municípios vizinhos. Em vídeos divulgados nas redes sociais, os criminosos aparecem armados, com drogas e em 'festivais de moto'.

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Em um dos veículos encontrados pela polícia, havia sangue no porta-malas, indicando que este foi usado para transportar uma vítima do tribunal.

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No "tribunal do tráfico", os investigados teriam torturado e expulsado um morador, a companheira e quatro filhos por, supostamente, serem os responsáveis pelo sumiço do trio. A ação dos criminosos de acusar falsamente essas pessoas teria prejudicado o trabalho dos policiais. Segundo as autoridades, cerca de 150 agentes atuam na região.

Esta não é a primeira operação realizada para buscar pistas das crianças desaparecidas. Completados 100 dias do sumiço, em abril, a Polícia Civil montou uma força-tarefa, com o apoio da Subsecretaria de Inteligência e da Delegacia de Descoberta de Paradeiros para tentar achar o corpo das vítimas ou os autores do crime nas comunidades Castelar, Roseiral e Dimas Filho.

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Caso não tenham novidades sobre o paradeiro dos três, o desaparecimento completará cinco meses no próximo dia 27 de maio. 

Relembre o caso

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Lucas, Alexandre e Fernando teriam ido, sozinhos, até a Feira de Areia Branca, bairro vizinho, na tarde do dia 27 de dezembro de 2020. Eles costumavam brincar em um campo de futebol perto de casa, no Castelar. A distância até o local seria de aproximadamente 2,7 km, mas as possibilidades de percurso são diversas, segundo a Polícia Civil.

Lucas, Alexandre e Fernando estão desaparecidos desde 27 de dezembro de 2020
Lucas, Alexandre e Fernando estão desaparecidos desde 27 de dezembro de 2020 Lucas, Alexandre e Fernando estão desaparecidos desde 27 de dezembro de 2020

As famílias perceberam que as crianças não voltaram para o almoço e iniciaram as buscas. Por volta das 21h, um boletim de ocorrência foi registrado na DHBF.

O Ministério Público do Rio de Janeiro encontrou, no dia 10 de março, imagens que mostram os três andando por uma rua de uma bairro vizinhos à comunidade Castelar no dia do desaparecimento. Segundo as investigações, os meninos podem ter sido capturados momentos depois da gravação.

Desde o início, os familiares e a polícia receberam informações falsas sobre o paradeiro das crianças, por telefone e pelas redes sociais, o que vinha prejudicando a investigação.

Há suspeitas de que os garotos teriam sido assassinados a mando dos traficantes do Castelar, por terem descumprido uma ordem dada pelos criminosos. Entretanto, não há nada de concreto que comprove esta hipótese, segundo a polícia.

Quem souber de alguma informação concreta sobre o paradeiro dos meninos, entre em contato pelo telefone da DHBF (21) 98596-7442, ou por meio do Disque-denúncia: 2253-1177.

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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